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Meio Ambiente

Idaron pede atenção dos produtores quanto à lagarta da soja


A Agência de Defesa Agrosilvopastoril do Estado de Rondônia – IDARON, iniciou levantamento para detecção da lagarta da soja (Helicoverpa armigera) nos municípios rondonienses produtores de soja. A praga vem causando vários estragos no Brasil e com isso causando preocupação e insegurança aos produtores rurais e profissionais envolvidos no setor agrícola.

Para confirmar a possível presença de H. armigera, com base em denúncias por parte de produtores rurais, fiscais da Idaron realizam coleta de lagarta para envio a laboratório oficial. O laboratório por sua vez realiza um teste de DNA a fim de identificar a praga. Após esse levantamento, também será realizado nas propriedades rurais monitoramento com uso de armadilha do tipo “delta” que atraem o adulto através do feromônios.

Até o momento, em todas as propriedades levantadas verificou-se baixa ou nenhuma presença da lagarta. Nos municípios do cone-sul, região maior produtora de soja do Estado, foram realizadas coletas de 13 lagartas em 13 propriedades agrícolas de Vilhena, 5 lagartas em Cabixi, 1 lagarta em Corumbiara e 1 lagarta em Chupinguaia.

Segundo o Fiscais da Idaron “as informações do levantamento dão conta que nenhuma região do cone-sul apresenta situação alarmante ou superpopulação de lagarta e que são baixas as incidências de lagartas, inclusive de outras espécies”. Os fiscais recomendam que os produtores mantenham constante monitoramento da praga.

O Presidente da Agência afirma que “até o momento a situação fitossanitária das lavouras em Rondônia está sob controle, ou seja, não há necessidade de declarar estado de emergência fitossanitária”.

“O uso de inseticidas para o combate das pragas é uma preocupação, tanto pela Helicoverpa ssp., como por outras pragas que já são velhas conhecidas dos produtores” diz a Gerente Defesa Vegetal Rachel Barbosa. “O produtor precisa monitorar a sua lavoura e ter o acompanhamento de um técnico, para que haja um bom controle de pragas e para que não tenha aumento no custo de produção.”

Fonte: Rachel Barbosa / Idaron

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