Sexta-feira, 6 de junho de 2008 - 16h21
Ivan Richard
Agência Brasil
Brasília - O Ministério do Meio Ambiente quer intensificar o trabalho conjunto entre estados, as Polícias Federal (PF) e Rodoviária Federal, além do Exército para o combate ao desmatamento na Amazônia.
A idéia, segundo o ministro Carlos Minc é firmar acordos de cooperação com os estados da Amazônia para que os produtos apreendidos sejam leiloados e financiem as operações. Com isso, o trabalho de fiscalização não seria comprometido por uma eventual falta de recursos.
Na verdade, não precisamos passar a conta para o contribuinte. A conta tem que ser paga por quem está cometendo o crime ambiental. afirmou o ministro. Cometeu o crime, o produto vai pagar a operação", completou Minc.
O ministro do Meio Ambiente citou o exemplo do Pará, que assinou um Termo de Cooperação com o governo que permitiu o leilão de uma grande quantidade de madeira apreendida. Para se ter uma idéia, apenas em Tailândia, 10% da madeira apreendida leiloada foi suficiente para pagar toda a operação, exemplificou Minc.
Carlos Minc quer ainda que as operações na Amazônia tenham o suporte logístico do Exército. Para o ministro, o trabalho de remoção e estoque dos produtos apreendidos poderiam ser feitos pelo Exército, por meio das bases militares situadas na região. Assim, argumentou, os homens da Força Nacional de Segurança e da PF ficariam concentrados na fiscalização e apreensão de produtos ilegais.
Nessa segunda fase da Operação Arco de Fogo vamos estar nas estradas, nos entroncamentos e será necessário reforço no contingente, explicou.
Minc também adiantou que a terceira etapa da Operação Arco de Fogo buscará o diálogo com a indústria frigorífica e de soja para que sejam cadastrados todos os que participam da cadeia de fornecedores. A idéia é criar, com isso, um selo de procedência dos produtos fabricados na Amazônia.
Hoje (6), o ministro do Meio Ambiente esteve reunido com o diretor-geral da PF, Luiz Fernando Corrêa, para atualizar as estratégias de combate à devastação no período de estiagem na Amazônia, que vai de junho a setembro. Esse é o momento em que mais se registra desmatamento na região.
Na próxima semana, ele irá se reunir com os ministro da Justiça, Tarso Genro, e da Defesa, Nelson Jobim, para acertar a cooperação entre os órgãos.
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