Quarta-feira, 29 de agosto de 2007 - 18h29
A organização não-governamental Survival International lançou nesta quarta-feira uma campanha para proteger tribos isoladas da Amazônia.
De acordo com a ONG, que produziu um filme para a campanha, mais de cem tribos em todo o mundo continuam sem manter contato com a civilização.
"Elas representam os povos mais vulneráveis do mundo, que podem ser exterminados nos próximos 20 anos caso os seus direitos a um território não sejam reconhecidos e defendidos", afirmou a atriz Julie Christie, estrela do filme Doutor Jivago (1965) e narradora do filme.
A campanha da ONG defende o direito desses índios de viverem isolados e alega que o contato com o "homem branco" trouxe conseqüências negativas a várias tribos.
Massacre
A organização cita o exemplo dos akuntsu, um povo das florestas de Rondônia. Hoje, há apenas seis sobreviventes dessa tribo.
Estamos sendo encurralados pelos brancos. Eles estão sempre avançando e agora estão quase em cima de nós. Estamos sempre em fuga. Amamos a floresta porque nascemos aqui e sabemos como sobreviver a partir dela. Sem a floresta, vamos sumir, vamos ser extintos.
To'o, líder dos awás
De acordo com a Survival, quando a Funai tentou entrar em contato com os akuntsu em 1995, descobriu que criadores de gado tinham invadido as terras deles e massacrado quase todos.
Depois da matança, segundo a ONG, os agressores teriam destruído as ocas com tratores para eliminar provas do crime.
"Um dos homens (que sobreviveram ao ataque), Pupak, ainda guarda uma bala de chumbo nas costas e conta que homens armados o perseguiram a cavalo. Eles vivem em um pequeno resto de floresta", diz o texto da Survival.
Outro exemplo citado pela ONG para justificar a necessidade de isolamento dos índios é o da tribo Awá, um povo de caçadores nômades do leste da Amazônia.
De acordo com a Survival International, hoje os awá estão sob pressão de enormes projetos agroindustriais, criadores de gado e grileiros.
"Estamos sendo encurralados pelos brancos. Eles estão sempre avançando e agora estão quase em cima de nós. Estamos sempre em fuga. Amamos a floresta porque nascemos aqui e sabemos como sobreviver a partir dela. Sem a floresta, vamos sumir, vamos ser extintos", afirmou um líder indígena dos awá, To'o, à ONG.
Fonte: BBCBrasil
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