Sexta-feira, 9 de julho de 2010 - 05h23
Daniel Panobianco - Foram exatos 40 dias sem nenhuma gota d’água no oeste de Rondônia, regiões de Costa Marques e Guajará-Mirim. A forte massa de ar seco e quente que determinou dias com valores críticos de umidade relativa do ar e grande amplitude térmica (diferença entre as temperaturas mínimas e máximas) finalmente começa a perder força.
Entre o período da tarde e o final da noite desta quinta-feira (08), áreas convectivas de chuva foram registradas pelos satélites orbitais e confirmadas em solo por estações de coleta de dados e pela população em si em parte da fronteira com a Bolívia.
O período é de estiagem em Rondônia – que dura até setembro – e a falta de chuva aumenta o número de focos de queimadas nesta área da Amazônia.
Segundo dados do grupo de monitoramento de queimadas do CPTEC/INPE (Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos) do (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais), os satélites registraram em 24 horas, 42 focos de queimadas em solo rondoniense. O Estado que liderou o ranking diário foi Mato Grosso, com 341 focos; Em todo o Brasil foram computados 1284 focos de queimadas.
A boa noticia não só para Rondônia que ainda respira ares de estiagem é que o ar seco perde ainda mais força na próxima semana com a propagação de uma intensa onda frontal – segundo as últimas rodadas dos modelos numéricos – levando nuvens, chuva e, consequentemente, o aumento da umidade relativa do ar por alguns dias. A nova frente fria antecederá uma potente onda de frio prevista para atingir o sul da Amazônia a partir do dia 18 próximo.
Dados: CPTEC/INPE
(Fonte: De olho no tempo)
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