Terça-feira, 16 de setembro de 2008 - 12h49
Para Amorim pasto tem que virar carne e não fumaça e, dessa forma, conter queimadas
Rondônia pode baixar ainda mais o índice de queimadas e se enquadrar na política de sustentabilidade ambiental se adotar uma medida simplista: proibir a comercialização do boi para outros estados. Com essa medida, defende o deputado federal Ernandes Amorim (PTB), o pasto natural do estado atenderá a engorda dos animais ao invés de ser queimado para implantação de outras culturas. "O capim tem que se transformar em carne e não em fumaça. Dessa forma se favorece a economia e também a questão ambiental", defende.
Essa proposta e um alerta sobre os possíveis danos ambientais em Rondônia foram remetidas pelo parlamentar à Assembléia Legislativa e ao Governo do Estado, como forma de evitar o fechamento de frigoríficos no Estado - três unidades já demitiram funcionários em Ariquemes, Rolim de Moura e Pimenta Bueno -; assegurar o agronegócio, setor que mais cresce e aquece a economia estadual, manter empregos e renda em grande parte dos municípios em Rondônia e, principalmente, conter eventuais queimadas, caso medidas enérgicas, como a proibição da venda do boi para outros estados, não forem implantadas no Estado.
"No final de semana voltei a tocar no assunto aqui em Ariquemes com o governador Ivo Cassol sobre os problemas que atingem a pecuária, tanto na questão dos frigoríficos que estão em crise pela escassez da matéria prima, o boi tem sumido do pasto desde que se permitiu a venda para outros estados, quanto na questão do leite com paralisações no fornecimento e gerando inclusive CPI na Assembléia", afirma Amorim.
Ele disse que aguarda uma posição do Governo, pois "inúmeras famílias" que dependiam direta e indiretamente da atividade dos frigoríficos esperam a adoção de medidas para assegurar empregos, bem como o próprio Estado que depende das receitas do agronegócio. "Estamos mobilizando também a Assembléia Legislativa que tem mostrado preocupações com esse importante setor da economia estadual, inclusive discutindo a crise do leite. E devemos somar forças para dar respostas e encontrar caminhos para evitar desempregos, diminuição da receita, e evidentemente, atenuar os danos ambientais", diz o parlamentar.
Fonte: Yodon Guedes
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