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Governador Confúcio Moura honra classe jornalística



Ao anunciar o nome do jornalista Júlio Olivar como o novo titular da Secretaria de Estado da Educação (Seduc), o governador Confúcio Moura presta honra e reconhecimento à classe jornalística, que cumpre o importante ofício de levar a informação ao povo rondoniense, mantendo-o atualizado do que acontece no Estado.

Júlio Olivar representa muito bem a credibilidade do Jornalismo de Rondônia, construída pela ala de profissionais éticos e competentes. Segue a apresentação do jornalista, que testifica a boa escolha feita pelo governador.

Júlio Olivar – por Selmo Vasconcellos
 

Júlio Olivar nasceu no dia 14 de junho de 1973, em Poço Fundo (MG). É o décimo segundo filho de Domingas Noronha e Antônio Benedito. Morador em Rondônia desde 1998, é radialista e repórter, com passagens por vários jornais impressos e emissoras de rádio e de televisão, além de ter prestado assessoria de imprensa a várias entidades.

Segundo relato do historiador e escritor Schiller Ferreira Noronha, publicado em12 de abril em 2003, Júlio Olivar foi um menino criado na área rural. “Surgiu muito novo na carreira jornalística. Rapaz bem aparentado, tinha duas espadas afiadas: uma era uma boa redação como jornalista e a outra era sua voz de bom locutor, com excelente dicção”, escreveu Schiller na coluna “Histórias de Poço Fundo”, que retratava perfis de filhos ilustres da cidade.

Ainda de acordo com o mesmo historiador, Olivar tem nas veias o sangue dos Noronha, embora não o tendo nome. Schiller afirma na genealogia do autor que sua mãe, com ascendência em Heliodora (MG), tinha o mesmo tronco familiar do insigne intelectual e poeta Plínio Sérgio de Noronha Motta (1876/1953), da Academia Mineira de Letras, da qual ocupou a cadeira número 39, hoje pertencente a Patrus Ananias (ex-ministro de Estado, ex-prefeito de Belo Horizonte).

Júlio Olivar começou escrevendo no Jornal da Cidade, aos 15 anos, em Poço Fundo. Depois seguiu trabalhando nas rádios Difusora AM e Montanhesa FM, ambas de Machado, (MG), de 1991 a1996. Passou pela Rádio Objetiva Um FM, de Paraguaçu (MG), de 1993 a 1994. Editou de 1992 a 1997 o jornal Siga em Frente, também em Machado, MG, onde também foi fundador e presidente do Partido Popular Socialista (sucedâneo, à época, do Partido Comunista Brasileiro), de 1997 a 1998.

Já em Rondônia, começou no jornal Folha do Sul, do qual foi editor. Fundador do Expressão, em Vilhena (RO), em 2000, considerado na ocasião por alguns dos principais jornalistas do Estado como um “jornal de vanguarda”. Atuou na TV Rondônia (afiliada da Rede Globo), em 2002, sendo autor de reportagens exibidas em toda a América Latina pelo canal Amazon Sat.

No mesmo ano, fez matérias veiculadas pela Rádio Jovem Pan, de São Paulo (SP). De 2001 a 2002 foi diretor de Jornalismo do Sistema Rondônia de Comunicação, com sede em Porto Velho e constituído de oito emissoras de rádio no Estado.

Autor de “O Mistério do Cônsul”, livro que relata a história de Lourenço Westin, primeiro cônsul da Suécia e Noruega no Brasil, publicado em 2005, com “orelha” assinada pelo embaixador do Brasil em Estocolmo, Oto Agripino Maia. A obra, elogiada por notáveis historiadores, jornalistas e personalidades brasileiros, está disponível nas bibliotecas do Consulado Geral da Suécia no Brasil, Supremo Tribunal Federal, Senado e Universidade de Brasília.

Em 2008, publicou seu segundo livro: “Ruas que andei”, que mostra a história de uma família fugindo da miséria do sertão do Norte de Minas. Junto com o pai e o irmão, Anísio Ruas – o biografado – perambulou por velhas e decadentes fazendas para escapar da fome, vivendo grandes aventuras até tornar-se interno num colégio militar na divisa com a Bahia, enfrentando a tortura como norma educacional nos anos de chumbo do país.

Membro da Academia Vilhenense de Letras, desde 2002, e membro do Instituto Histórico e Geográfico de São João del-Rey (MG), desde 2007. Recebeu o título de Cidadão Honorário de Machado em 2010, na mesma sessão em que foram homenageados o ex-ministro dos Esportes Carlos Melles e o deputado federal Silas Brasileiro, entre outros.

Interessado em assuntos indígenas, Olivar estudou Tupi com o notável mestre carioca Joubert di Mauro. Ministrou várias palestras sobre os indígenas da região, inclusive na Universidade Federal de Rondônia. Denunciou através dos principais órgãos de imprensa estaduais e do jornal O Estado de S. Paulo, além de veículos internacionais, na França, Estados Unidos e Alemanha, o descaso com as questões ligadas aos povos nativos.

A existência de lavoura de soja no antigo cemitério indígena de Vilhena apareceu na capa dos maiores jornais do Estado. Mas Olivar trabalhou pela preservação da memória de uma forma geral, sobretudo pela recuperação da Casa de Rondon, primeira edificação de não-índios na região, erguida pela expedição comandada pelo legendário Marechal Cândido Rondon.

A cultura dos indígenas do Cone Sul é tratada no livro Rooksgnalen (Sinais de Fumaça, em português) publicado em 2007 na Holanda e que ainda não foi traduzido para outros países. A obra teve a colaboração de Júlio Olivar, que forneceu material de pesquisa e concedeu entrevista à autora, Ineke Holtwijk, então correspondente na América Latina do Volkskrant (o jornal do povo, de Amsterdã).

O jornal The Washington Post, dos Estados Unidos, mostrou em sua edição de 13 de janeiro de 2008 uma ampla reportagem sobre os índios isolados (de etnia desconhecida) de Rondônia. A matéria, que também contou com a colaboração de Júlio Olivar, foi assinada por Monte Reel, com depoimentos de sertanistas que trabalharam – e foram perseguidos — no estado por conta da luta em defesa dos direitos dos povos indígenas.

Na política, Júlio Olivar foi assessor parlamentar na Câmara Municipal de Vilhena, lotado no gabinete da vereadora Marlene Silveira, assessor do ex-senador Odacir Soares e assessor executivo da Prefeitura de Vilhena. Foi vice-presidente e presidente do diretório estadual do Partido Comunista do Brasil, em Rondônia. Candidatou-se a vice-prefeito, em 2004, na chapa encabeçada pelo ex-senador Chico Sartori, e a vice-governador do Estado, em 2006, tendo a então senadora Fátima Cleide à frente da coligação que ficou em segundo lugar nas eleições.

Em 2010, foi um dos coordenadores da campanha vitoriosa de Confúcio Moura (PMDB) para o governo de Rondônia.

Apresentou, em 2010, na TV Band, em Vilhena, o programa de entrevista E Ponto Final; foi apresentador e produtor do programa jornalístico Primeira Hora, veiculado diariamente na Rádio Meridional FM, em 2009; é colunista do jornal Folha do Sul e do site Rondonoticias.

Recebeu algumas condecorações, entre elas:

- Certificado Imprensa, conferido pelo Sindicato dos Proprietários de Jornais e Revistas do Estado de Minas Gerais (1993);
- Personalidade do Ano – conferido pelo Jornal Sul das Geraes, Pouso Alegre (1993);
- Certificado “Trabalhador do Ano”, conferido Conselho do Patrimônio Histórico, Artístico e Cultural de Machado (1995);
- Moção de Aplauso – conferida pela Câmara de Vereadores de Vilhena (2000);
- Troféu “PT 20 Anos”, do Partido dos Trabalhadores de Vilhena, RO (2000);
- Medalha do “Mérito Acadêmico”, da Academia Vilhenense de Letras (2002);
- Personalidade em Evidência, da revista Evidência, de Rondônia (2009);
- Personalidade do Ano – Revista Evidência, de Rondônia (2010);
- Prêmio “Qualidade Profissional” – Instituto Record Pesquisas (2010);
- Cidadão Honorário de Machado – MG, conferido pela Câmara de Vereadores (2010).


Fonte: Lucas Tatuí
 

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