Prefeitura corta subsídios do Maracujá

 

A presidente da Funcultural de Porto Velho Jória Lima anunciou durante reunião da Federação dos Grupos Folclóricos de Rondônia, que aconteceu na noite da última segunda feira 18, que cumprindo determinação do prefeito Mauro Nazif, a Funcultural disponibiliza para a realização das manifestações folclóricas conhecidas também como Festas Juninas, a quantia de R$ 350 Mil. Acontece, protestaram os folcloristas, que esse valor, nos últimos anos era apenas para os grupos filiados a Federon que se apresentam no Arraial Flor do Maracujá. “Agora a senhora vem aqui nos dizer que vamos ter que dividir esse dinheiro com os promotores dos vários arraiais que acontecem no Município, não podemos concordar com isso”, disse o presidente do boi Diamante Negro, ameaçando, caso não se chegue a um acordo plausível, solicitar licença de um ano junto a Federon.

Para agravar mais a situação a deputada Epifânia Barbosa presente a reunião disse que havia conseguido apenas a garantia de emenda parlamentar de apenas cinco deputados estaduais e assim mesmo no valor de R$ 30 Mil cada um. “É necessário que vocês façam uma peregrinação pelos gabinetes dos deputados no sentido de conseguir mais alguma coisa” recomendou a deputada. Quanto ao pagamento dos subsídios relativos ao Flor do Maracujá de 2012, Epifânia informou que em conversa com o governador em Guajará Mirim foi confirmado o repasse nesta quinta feira dia 21 da primeira parcela, no valor de R$ 250 Mil.

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Ficou tudo como dantes no quartel de Abrantes!

 

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Estou me referindo ao Arraial Flor do Maracujá deste ano, cuja solução ou resposta de garantia de sua realização, aconteceria ou não, na reunião que aconteceu segunda feira.

 

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A única coisa positiva da reunião, foi a noticia de que o governador “ordenou” o secretário de Fazenda a transferir para a conta da Federon, o valor de R$ 250 Mil referente à primeira parcela da dívida do Flor do Maracujá do ano passado.

 

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Quanto ao Flor de 2013, a deputada Epifânia meio que chateada, anunciou que conseguiu assinatura garantindo a colocação de emenda parlamentar em prol dos Grupos Folclóricos de apenas cinco deputados estaduais e mais, cada um dos que assinaram, só garantiram emenda no valor de R$ 30 Mil que vezes cinco R$150 Mil.

 

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Vale salientar que os grupos estão solicitando no mínimo R$ 600 Mil, o mesmo valor do ano passado. Com a promessa de apenas R$ 150 Mil de emendas faltam R$-450 Mil. Isso por parte do governo estadual, pois até aquele momento os folcloristas acreditavam que a prefeitura iria confirmar o repasse de R$ 350 Mil o mesmo valor do ano passado também.

 

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Foi então que a presidente da Funcultural chegou e jogou um “camburão” de água gelada nas pretensões dos folcloristas ao anunciar, que realmente a prefeitura iria disponibilizar para as festas juninas o valor de R$ 350 Mil.

 

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Só que esses 350 Mil, serão investidos também nas festas dos Distritos e nos Arraiais da periferia de Porto Velho como Flor de Cacto, Arraial da Afa e outros.

 

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Aí o prédio do Centro de Formação quase foi abaixo, com a gritaria de protestos dos dirigentes dos grupos folclóricos. Esses 350 Mil todo o ano o prefeito destina aos grupos folclóricos. “Agora a senhora vem aqui dizer que esse mesmo dinheiro vai ser dividido com os demais eventos da prefeitura”,

 

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Ao ameaçarem procurar alguns vereadores e irem até o prefeito solicitar mais dinheiro para o Flor do Maracujá, os folcloristas foram desestimulados pela presidente da Funcultural. “Vocês vão lá com o prefeito e ele vai devolver a bola pra mim e eu vou dizer que a Funcultural não dispõe de recursos e que o valor vai ser mesmo esses 350 Mil”.

 

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Aluizio Guedes presidente do bumbá Diamante Negro que também representa os grupos folclóricos no Conselho Municipal de Cultura foi bem claro. “A senhora deveria vir aqui para nos apoiar e não para dizer, que se formos ao prefeito vai contestar nosso pedido de aumento dos subsídios”.

 

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Até o dono de uma empresa de promoção de eventos, se propôs caso a Federon assuma a coordenação do Flor do Maracujá a colocar a sonorização, iluminação, arquibancadas e camarotes desde que a diretoria da Federação lhe dê carta branca para conseguir patrocínio para a montagem da estrutura. Foi mal interpretado e se calou!

 

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Foram formadas duas comissões: Uma para procurar os deputados estaduais no sentido de conseguirem emendas parlamentares.

 

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A outra para procurar os vereadores no sentido de formarem uma comissão para ir conversar com o prefeito Mauro Nazif pra ver se ele aumenta o valor das festas juninas e em especial, o repasse para os grupos folclóricos de Porto Velho.

 

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Vale salientar que cinco deputados estaduais garantem que vão colocar emendas no valor de 30 Mil cada o que dá 150 Mil, para ser divido entre 35 grupos de quadrilhas e bois bumbas.

 

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Enquanto só um deputado estadual, colocou para o Duelo na Fronteira que acontece no mês de agosto em Guajará Mirim R$ 450 Mil. Para dois grupos.

 

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Deu pra sentir a disparidade e a consideração dos nossos políticos para com os grupos folclóricos de Porto Velho!

 

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E assim a cultura em Rondônia continua “andando”.

 

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Só a título de ilustração: Na reunião do PMDB que aconteceu na noite da última segunda feira, o governador após ser pressionado pela militância do partido, prometeu virar o jogo até o final deste ano.

 

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Se ele não conseguir realizar o Arraial Flor do Maracujá pode tirar o cabelinho da chuva, em relação a sua pretensão de ser reeleito.

 

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Não adianta inaugurar usina de asfalto, tirar os pacientes do João Paulo do chão, colocar 100% de água encanada em PVH que não vai conseguir nada.

 

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Se não tem dinheiro para investir na maior festa do estado de Rondônia. Não terá como convencer a imprensa a não lhe responsabilizar pela não realização do Flor do Maracujá. É o verdadeiro beco sem saída!

 

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Com 350 Mil, a prefeitura de Porto Velho não monta nem o arraial do gabinete!

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ESPIRITISMO

Psicografia de Dom Helder Câmara

Recentemente foi lançado no mercado cultural um livro mediúnico trazendo as reflexões de um padre depois da morte, atribuído, justamente, ao Espírito Dom Helder Câmara, bispo católico, arcebispo emérito de Olinda e Recife, desencarnado no dia 28 de agosto de 1.999 em Recife, Pernambuco.É do conhecimento geral, principalmente dos católicos brasileiros: Dom Elder Câmara foi um dos fundadores da CNBB - Conferência Nacional dos Bispos do Brasil e grande defensor dos direitos humanos durante o regime militar brasileiro, cuja luta, nesse processo político da nossa história, o notabilizou no mundo todo, como uma das figuras mais expressivas do século XX, na defesa dos fracos contra a tirania dos fortes e dos pobres contra a usura dos ricos. Pregava uma igreja simples voltada para os pobres e a não-violência. Por sua atuação, recebeu diversos prêmios nacionais e internacionais. Foi indicado quatro vezes para o prêmio Nobel da Paz.

Em 1969 - Doutor Honóris Causa, pela Universidade de Saint Louis, Estados Unidos. Este mesmo título foi-lhe conferido por diversas universidades brasileiras e estrangeiras: Bélgica, Suíça, Alemanha, Holanda, Itália, Canadá e Estados Unidos. Foi intitulado cidadão honorário de 28 cidades brasileiras e da cidade de São Nicolau, na Suiça e Rocamadour, na França.

Recebeu o prêmio Martin Luther King, nos EUA e o prêmio Popular da Paz, na Noruega e diversos outros prêmios internacionais.

Por isso, o livro psicografado pelo médium Carlos Pereira, da Sociedade Espírita Ermance Dufaux, de Belo Horizonte, causou muita surpresa no meio espírita e grande polêmica entre os católicos. O que causou mais espanto entre todos foi a participação de Marcelo Barros, monge beneditino e teólogo, que durante nove anos foi secretário de Dom Helder Câmara, para a relação ecumênica com as igrejas cristãs e as outras religiões. Marcelo Barros secretariou Dom Helder Câmara no período de 1.966 a 1.975 e tem 30 livros publicados.Ao prefaciar o livro Novas Utopias, do Espírito Dom Helder, reconhecendo a autenticidade do comunicante, pela originalidade de suas idéias e, também, pela linguagem, é como se a Igreja Católica viesse a público reconhecer o erro no qual incorreu muitas vezes, ao negar a veracidade do fenômeno da comunicação entre vivos e mortos, e desse ao livro de Carlos Pereira, toda a fé necessária como o Imprimatur do Vaticano. É importante destacar, ainda, que os direitos autorais do livro foram divididos em partes iguais, na doação feita pelo médium, à Sociedade Espírita Ermance Dufaux e ao Instituto Dom Helder Câmara, de Recife, o que, aliás, foi aceito pela instituição católica, sem nenhum constrangimento.

No prefácio do livro aparece também o aval do filósofo e teólogo Inácio Strieder e a opinião favorável da historiadora e pesquisadora Jordana Gonçalves Leão, ambos ligados a Igreja Católica. Conforme eles mesmos disseram, essa obra talvez não seja uma produção direcionada aos espíritas, que já convivem com o fenômeno da comunicação, desde a codificação do Espiritismo; mas, para uma grandiosa parcela da população dentro da militância católica, que é chamada a conhecer a verdade espiritual, porque "os tempos são chegados"; estes ensinamentos pertencem à natureza e, conseqüentemente, a todos os filhos de Deus.

A verdade espiritual não é propriedade dos espíritas ou de outros que professam estes ensinamentos e, talvez, porque, tenha chegado o momento da Igreja Católica admitir, publicamente, a existência espiritual, a vida depois da morte e a comunicação entre os dois mundos.

 Livro: Novas Utopias
Autor: Dom Helder Câmara (espírito)
Médium: Carlos Pereira
Editora: Dufaux