Sábado, 26 de julho de 2025 - 11h05
A única figura feminina no STF vai vez por outra na
boca do palco para proferir o suco do seu pensamento confuso sobre censura. De
“cala a boca já morreu”, a funcionária pública saiu para o esculacho e a
carapuça me coube. Devo por obrigação constitucional aceitar ofensa por ser
opinião. O que me incomoda mais é ser taxado de contribuinte. Eu não contribuo
eu pago imposto. A opinião da tal senhora foi sobremaneira cruel: “censura é proibida constitucionalmente, eticamente,
moralmente, e eu diria até espiritualmente. Mas também não se pode permitir que
estejamos numa ágora em que haja 213 milhões de pequenos tiranos soberanos”.
Um primor de nada. Eu sou um entre estes 213 milhões e segundo versa ela, devo ficar
quieto pois sou um pequeno tirano soberano mesmo com a garantia constitucional
de liberdade de expressão, devo ceder “o meu lugar de
fala” com mais 212.999.988 brasileiros. E a quem? Aos 11outros tiranos
do STF? Difícil viver com a ironia, perseguição, deboche, vilania, censura, até
prisão. Mas o esculacho dessa “cumádi” aí foi demais!
1.1-
O dono do pit bull
Não morro de amores por Michel Temer e menos pelo
seu PMDB, um saco de gatos como dizia Rita Furtado, mas entendo que depois da
fala do ex-ministro Marco Aurélio – falando direto a AMoraes e mostrando que
ele é um caso para psiquiatras – seu curto pronunciamento nas redes sociais sem
citar nomes foi o melhor chamado à razão para a crise que está levando o Brasil
à lona. Temer inventou AMoraes e sua voz talvez ponha a cabeça do pilbull calma
até chegar o socorro com camisa de força. Mau jogador, mau perdedor, dono e
senhor de todas as razões, AMoraes dobra a aposta sem atentar para o risco e o
ridículo de seus atos. Pior, é que sua doença parece ser contagiosa. O STF
virou um caos e avisos, críticas sugestões são agressões à “relative
democracy, lawsuit
and and rule of law”. E a língua precária “duómi” faz pensar num possível curto
circuito entre o manipulador e mestre da mesóclise e o seu boneco falante.
1.3- Reducionismo
Vamos deixar combinado que a crise Brasil EUA é
enorme, complexa, com ao menos três componentes – político, econômico e pessoal
– e que o Brasil leia-se Lula, não enxerga caminhos que possam levar uma
conversa a bom termo. Sei que Sua Nulidade tem mania de reduzir tudo ao seu
estilo, usando o mais das vezes expressões futebolísticas, populares e
acreditando que a expertise de sindicalista onde a picardia impera nas
negociações com patrões, sempre pode ser levada a outros conflitos. A ideia de
tomar uma cervejinha e acabar com a guerra da UcrânIa é um exemplo, mas é uma
guerra dos outros. Agora para ficar nas metáforas, “a bola da vez” é o Brasil e
estamos numa sinuca de bico. Jabuticaba, truco, bravata e gracejo não ajudam em
nada o entendimento diplomático que a questão requer. Como já disse ele, em
setembro o grosso vai entrar. Ele não sabia o que falava, mas o grosso chegou
antes do previsto.
1.3- Miami o paraíso (ainda) possível
Até que a ideia é boa se a comitiva tivesse ido no
tempo certo, para conversar com a pessoa certa, com a presença do Itamaraty sem
Celso das Candongas e com algo nas mãos. Um grupo de senadores está indo os EUA
para falar com uma tarefa específica e cartesiana: falar talvez com Barack
Obama, que vive o inferno astral acusado de manter relações espúrias com a
Rússia, talvez com algum congressista ou um primo da manicure da esposa do
Trump, talvez o churrasqueiro do Trump, alguém ali tipo mosca de padaria, mas
falar com o Laranjão, neca de pitibiribas. É tudo no improviso, sem agenda, sem
contatos prévios, tudo no jeitinho. O Senado poderia ter evitado a crise
fazendo o que é sua obrigação, mas com o navio à deriva e o comandante bêbado aplaudido
pelo STF e pelo Itamaraty, optaram por entrar na esbórnia. A viagem será boa para
turismo, compras e a gente paga tudo, ora se... Nóis sofre, mas nóis goza.
1.5- Farmácia Popular Dipirona e
cocaína na promoção
O engodo chamado
Farmácia Popular do governo federal fechou 8 mil bocas, por falcatruas. A PF
diz que um grupo criou farmácias de fachada no país para lavar dinheiro do tráfico e financiar a compra
de cocaína na Bolívia e no Peru, algo em torno de R$ 40 milhões. O engodo
Farmácia Popular vende remédios com descontos de até 90% o em alguns casos de
graça, mas como o governo não tem fábrica ou minna de ouro, distribuiu mais de
30 mil pontos de vendas para pessoas que são os braços e principalmente “as
mãos” para ajudar quem não tem nem onde cair morto. “Todos os dias nós
combatemos em torno de 140 mil tentativas de autorizações irregulares no
programa”, diz Rafael Parra, da auditoria nacional do SUS. Olha onde nós
chegamos. Cocaína e dipirona do governo. E o Zé de Nana sacaneia: “diga aí
cheiroso vai em pó ou píula?”
1.6-
Fim de papo
Que coisa... “De tornozeleira, Bolsonaro é
imbrochável, incomível, inelegível. E agora infugível” Zé Simão. Que coisa...
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