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Leo Ladeia

POLÍTICA & MURUPI - Olimpíadas eleitorais


POLÍTICA & MURUPI - Olimpíadas eleitorais - Gente de Opinião

1-Enxugando gelo e baixando o sarrafo       

Há um esporte nas olimpíadas de inverno que para nós brasileiros faz pouco sentido. É o curling, que lembra a bocha, apesar de ser um jogo de equipe. Uma pedra é lançada e os colegas vão limpando a pista e secando o gelo de forma desesperada para que a pedra atinja o alvo, algo no estilo que fez a nossa supimpa corte para descondenar Inácio, dando-lhe condição de retornar ao jogo. Se ele vencer, recebendo a medalha de ouro, os méritos são de toda equipe, pois a “tchurma do seca gelo” se matou pela medalha de ouro desta democrática brazuquice. Existem duas outras modalidades olímpicas, o salto em altura e o salto com vara, cujas regras são simples, algo como votar ou ser votado. Nestas modalidades o atleta só tem que impulsionar o corpo e passar sobre o sarrafo, sem derrubá-lo. Lembrei desses esportes quando esta semana ouvi o ministro presidente do TSE discursando na cerimônia de posse. Os “capas pretas” depois de secaram a Lavajato fizeram a operação “seca gelo” para descondenar o Inácio e em paralelo reduziram a altura do sarrafo possibilitando com folga o pulo do “sapo barbudo” como o chamou Brizola. Lembrei também de outra modalidade, o hipismo, quando o ministro paradoxalmente subiu o tom para descer o sarrafo aqui no sentido figurado. Ora se é impossível dominar o cavalo, que tal domar o cavaleiro que acredito seja tão ou mais indomável que o próprio animal? Aliás, dizem que “Cavalo” era seu apelido no Exército. Certo mesmo é que o Morais rodou o pau de bater em maluco e com tal virulência que gerou a crítica do ex-colega Marco Aurélio: "É costume o anfitrião receber com tapete vermelho os convidados, especialmente o dirigente maior do País. O discurso do empossado foi agressivo, em nada contribuindo para o almejado entendimento. Perderam as duas Instituições, o TSE e a Presidência da República, perdeu esta sofrida República, perdeu o Brasil. Que tristeza. E fui, com muita dor, testemunha do nefasto acontecimento". Ouvi parte do discurso grandiloquente e fico com o ministro Marco Aurélio e com meu assessor de análises descombinatórias, Zé de Nana, que disse: “senti a vergonha alheia. Com tanta gente, uma mostra de prestígio, tantos embaixadores e o homem faz um fiasco daqueles...”  

 

 2-Rede TV nas eleições 2022 

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O Sistema Gurgacz de Comunicação fará uma ampla cobertura eleitoral com os detalhes das campanhas dos candidatos aos diversos cargos em Rondônia. A força do jornalismo regional com o Portal Diário da Amazônia, Rede TV Rondônia e Diário da Amazônia estarão firmes já na próxima semana quando começam as sabatinas com os candidatos a governador e para tanto a programação noturna será alterada para que os dois jornalistas Domingues Júnior - que está de volta à casa - e Léo Ladeia, possam inquirir os sete nomes que concorrem à vaga de governador do Estado, dando-lhes oportunidade de falar de posicionamentos, anseios, propostas e visões sobre as demandas do rondoniense. É o compromisso do Sistema Gurgacz de Comunicação de levar a melhor informação à população para fazerem seu juízo de valor sobre o que pensam os homens – infelizmente não teremos mulheres na disputa – que almejam dirigir o estado. Mas não serão apenas as sabatinas. O SGC dedicará boa parte da programação jornalística à cobertura diária das agendas dos candidatos, transmitindo os fatos mais relevantes das campanhas e tem mais: o SGC fará um debate entre os candidatos no primeiro turno das eleições e também no segundo turno se houver a necessidade. A partir desta segunda feira, dia 22 de agosto e até o dia 30 de agosto, sabatina ao vivo pela Rede TV com candidatos ao governo, às 20:30 hs.

 

3-Sobre pesquisas e suas margens de erro

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Vamos combinar que não tem nada decidido. A briga pelo voto para presidente da república está concentrada em dois nomes – Bolsonaro e Lula – e ambos têm chance de conseguir vencer, dificilmente, porém no primeiro turno e nem adianta babar, pois a conta é aritmética e não achismo ou mágica de pesquisa eleitoral. Aliás por aqui também não tem “galinha morta”, mesmo com a entrada do Cassol no jogo. O Brasil descobriu em 1982 com a eleição de Brizola no Rio de Janeiro e a partir de então se acostumou com a “imparcialidade da imprensa tradicional” e com as tragédias eleitorais dos números “mandrakes” dos famosos institutos de pesquisas com suas missas encomendadas, divulgados e incensados pela velha mídia massificadora. Quem acompanha e faz analises sabe que a “produção industrial” de pesquisas no país é um angu preparado com uma velha receita de domínio público. No início qualquer número de qualquer instituto serve. Aliás a metodologia da pesquisa é a mesma. Quem divulgou o primeiro número aguarda que o concorrente divulgue o outro número com suas “margens de erro” e a partir daí os ajustes vão acontecendo até que fatalmente os resultados comecem a fazer sentido para a população influenciada pelos tais ajustes, margens e análises dos “especialistas em tudo”. Aparadas as arestas, no dia da eleição sai o resultado final da urna, mas antes sai um “bem bolado” com os institutos divulgando números convergentes. Para aquele instituto sério e comprometido, é hora de reavaliar resultados. Para os outros é só churras, brejas e uísque tudo pago com o dinheiro das pesquisas. Depois é só esperar por mais dois anos para rodar o país vendendo produtos de má qualidade para gente sem memória. Para o Zé de Nana, “pesquisa é como biquíni, mostra tudo mas esconde o essencial”. É como penso!         


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