Sexta-feira, 23 de abril de 2010 - 18h06
A obra do aterro da Avenida Farquhar, cuja execução já dura perto de três anos, já consumiu os R$ 2 milhões da emenda do ex-deputado Miguel de Souza – recursos liberados pela Caixa Econômica Federal (CEF) – e agora continua pior que o estado primário, em vista dos desdobramentos verificados na área. A Prefeitura não informa a situação do projeto – que não tem mais dinheiro e agora espera por mais R$ 3 três da Votorantin, como compensação -, enquanto a população do Bairro Nacional paga caro pela falta de planejamento, projeto e pela falta de uma gestão responsável. O desleixo da Administração está levando empresas construtoras e outras a desovarem tudo o que não presta sobre a via, desde cachorro morto a materiais inservíveis de construção. Quinta-feira (22), por exemplo, um juiz de direito flagrou um caminhão basculante da MADECON ENGENHARIA descarregando uma carrada de madeira – tapumes, troncos e tudo que não presta – sobre a pista de rolamento, e ao pedir explicações ao motorista quase foi agredido. Mas ele filmou com o celular a ilegalidade que atenta contra a cidadania e contra o Código de Postura Municipal e prometeu adotar as providências que a situação exige. Apoiado por populares que vieram em seu socorro e acalmado os ânimos, o magistrado disse ao motorista que ali não era lixão e que a comunidade espera o aterro definitivo do trecho. Já o motorista, percebendo a enrascada em que se meteu, disse que sabia que ali não era lixão, e que apenas estava cumprindo ordens. É isso aí, quando os gatos se afastam os ratos fazem a festa. A citação é só para demonstrar que a inércia e omissão do Poder Público abrem oportunidade para a baderna e desordem. Por esse motivo os moradores daquele trecho da Avenida Farquhar vão, esta semana à AGU e ao TCU, exigir a fiscalização da prestação de contas do recurso federal despendido na execução do que não foi executado ali...CLIQUE E LEIA A COLUNA DO JORNALISTA DE OPINIÃO CLEUBER RODRIGUES.
Fonte: Cleuber Pereira
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