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Chuvas torrenciais devem castigar RO e vários Estados


 

Daniel Panobianco - A situação é de alerta em mais de mil municípios brasileiros em virtude do grande volume de chuva projetado por diversos modelos numéricos, dentre eles o norte-americano GFS, que calcula uma extensa área territorial a receber mais de 200 milímetros de chuva até o dia 4 de janeiro.

As cidades que poderão ser afetadas por elevados volumes de chuvas nos próximos dias são:

São Paulo (regiões de Araras, Atibaia, Campinas, Limeira e Mogi-Guaçu) e Vale do Paraiba (regiões de Guaratinguetá, Taubaté, São José dos Campos e São Luis do Paraitinga).

Rio de Janeiro (regiões da Volta Redonda, Nova Iguaçu, Três Rios, Nova Friburgo e Itaperuna).

Espírito Santo (regiões de Cachoeiro de Itapemirim, Castelo, Vitória, Aracruz, Linhares, São Mateus, Colatina, Nova Venécia e Pedro Canário).

Minas Gerais (regiões de Juiz de Fora, Barbacena, Belo Horizonte, Muriaé, Manhuaçu, Ipatinga, Governador Valadares, Teófilo Otoni, Montes Claros, Unaí, Almenara e Espinosa).

Goiás (regiões de Goiânia, Luiziânia, Goiás, Uruaçu, Goianésia e Alto Paraíso e Goiás).

Mato Grosso (regiões de Cáceres, Cuiabá, Várzea Grande, Juína, Juara, Sinop, Lucas do Rio Verde, Água Boa, Alta Floresta e Confresa).

Rondônia (regiões de Vilhena, Cacoal, Guajará-Mirim e Espigão do Oeste).

Pará (regiões de Santana do Araguaia, Novo Progresso, São Félix do Xingu, Redenção e Marabá).

Tocantins (regiões de Gurupi, Palmas, Araguaína e Peixe).
Acre (regiões de Rio Branco, Plácido de Castro e Xapurí).

Bahia (regiões de Barreiras, Correntina, Brumado, Vitória da Conquista, Itabuna, Jequié e Ibotirama).

Maranhão (regiões de Alto Parnaíba, Balsas, Carolina, Imperatriz e Bacabal).

Ressalta-se que cidades de Minas Gerais, Rio de Janeiro e Espírito Santo já estão sofrendo com temporais e enchentes, fato confirmado após previsão feita na semana passada. As informações disponibilizadas pelos centros de pesquisas são repassadas de imediato às Defesas Civis e centros de monitoramento de desastres dos municípios, mas como de praxe no Brasil, a informação que chega à população sempre vem depois do ocorrido. Cabe aos veículos de comunicação informar e alertar a população sobre os eventos severos previstos, uma vez que a maioria dos veículos sabe somente divulgar danos de tragédias e não de previsões para minimizar os danos naturais.

Com a previsão de muita chuva para os próximos dias, cidades com infraestrutura precária ou com históricos de enchentes e/ou deslizamentos podem começar um novo ano com uma nova marca de prejuízos, assim como em janeiro de 2010, onde o Rio de Janeiro viu uma "tragédia anunciada", antes desprezada pela imprensa e de certa forma pela população, se concretizar em uma massa de entulhos e um saldo em mais de 200 pessoas mortas.

(Fonte: De olho no tempo)
De olho no tempo – Meteorologia Jornalística

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