Sexta-feira, 14 de maio de 2021 - 12h07
A Santo Antônio Energia concluiu na última semana o repasse e a guarda
para a Unir de todo o acervo arqueológico encontrado durante a construção da
hidrelétrica.
Os mais de 300 mil artefatos catalogados, como vasos de cerâmica,
instrumentos e adornos produzidos por indígenas e peças da época da instalação
da ferrovia Madeira-Mamoré, foram transferidos com todos os cuidados para o
novo prédio da reserva técnica da Unir, em Porto Velho. Os objetos representam
15 sítios arqueológicos do período colonial e republicano e 43 sítios do
período pré-colonial.
Todo o material estava armazenado em Porto Velho, na sede da consultoria
de arqueologia Scientia, contratada pela Santo Antônio Energia para cuidar do
acervo. A partir de agora, estão abrigados em um novo prédio da Unir que foi
financiado pela SAE. “Durante a construção da hidrelétrica, uma competente
equipe de arqueólogos desempenhou um trabalho de extrema importância na
descoberta e na conservação de um riquíssimo material arqueológico localizado
às margens do rio”, explica Kaio Ribeiro, coordenador de Meio Ambiente da
SAE. “Hoje, o acervo está sendo repassado para a Unir, para dar seguimento às
pesquisas e melhorar o conhecimento dos povos que habitaram nossa região no
passado”, acrescenta.
De acordo com pesquisas, há registros de ocupações humanas na região de
Porto Velho de 10 mil anos atrás. Após estas primeiras ocupações por populações
nômades, que
viviam da coleta, pesca e caça de produtos silvestres, ocorreu
gradualmente um aumento populacional; nesse momento foram introduzidas práticas
agrícolas com o
desenvolvimento das sociedades indígenas. De grande diversidade
cultural, todo o processo está refletido no registro arqueológico gerado
durante as pesquisas de
arqueologia.
Galeria de Imagens
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