Quarta-feira, 21 de abril de 2010 - 10h00
Noutro dia a história versava sobre a Cobra Grande da Foz do Pacaas Novos. Dom Rey, o Bispo Prelado de Guajará-Mirim, a viu sobre as pedras que, na baixa das aguas, aparecem bem no encontro das águas do Rio Mamoré com o Pacaas Novos. Era descomunal! O Bispo a considerou com mais de 12 metros de comprimento. Achava-se inerte, adormecida sobre as pedras da curva do rio, com aquele barrigão enorme demonstrando que se fartara em cima de uma capivara ou de uma paca bem graúda.
O Bispo, sem máquina fotográfica, não permitiu que um mais afoito atirasse na Sucuri. Gravaram apenas no cérebro a tal figura disforme, o Monstro da Foz do Rio de aguas escuras..
Depois, muito tempo depois, o Comandante Tito Hugo Lôbo teria registrado idêntica visão, ao passar, num entardecer, pelo mesmo local. Alguém, meses passados, também teria avistado aquele monstro, a Cobra Grande da Boca do Pacaas Novos. Mas confesso: eu jamais a vi. Nasciam a lenda e outras histórias mirabolantes...CLIQUE E LEIA A CRÔNICA DE PAULO SALDANHA, MEMBRO DA ACADÊMIA DE LETRAS DE RONDÔNIA.
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