Quarta-feira, 7 de maio de 2025 - 11h00
Caríssimos leitores desta
coluna, estamos no mês de maio. Para o mundo católico é o mês de Maria a mãe de
Jesus, o Cristo de Paulo (de Deus).
Me veio ontem a mente escrever
essas poucas linhas como reflexão a todos nós nesse momento porque passamos no
mundo, este planeta nono dessa região abençoada e protegida do sistema solar,
onde caminhamos e seguimos acertando e errando há mais de 100 mil anos na
condição de seres providos de alguma inteligência e muitas emoções.
Hoje começa na capital mundial
da Igreja Católica Apostólica Romana, no Vaticano, o conclave que elegerá seu
próximo líder, o próximo papa, o numero 267 segundo o cânon. O sucessor do Papa
Francisco ninguém sabe realmente quem poderá de ser, há desde ano passado
muitas especulações, mas um fato importante é que entre a morte de João Paulo
II e hoje, passados 21 anos, o mundo todo entrou acelerado por mudanças muitas e
tecnologias outras; parece mesmo que essa aceleração no modo de vida das nações
e dos seres humanos reflete demais na postura de todos os nossos “lideres”
terrenos.
Desde janeiro quando o atual
presidente americano (EUA) assumiu parece que houve uma declaração de guerra
interna, com tantos depoimentos e atividades diferenciadas, talvez o mesmo
aconteceu por aqui em 2019, alguém lembra dos embates nacionais do presidente
Bolsonaro e o congresso nacional? A Europa experimenta isso há mais tempo,
talvez porque os assuntos europeus não cheguem facilmente por aqui, mas faz
tempo que essas disputas ideológicas de extrema direita e extrema esquerda
destroem a democracia.
Outro fato que merece destaque
são os aniversários sequentes das guerras naquelas paragens e no meio do mundo
– as mais badaladas do momento são da Rússia com a Ucrânia (irmãos contra
irmãos – afinal eles eram da mãe única a Republica Socialista Soviética) e a
guerra de Israel com seus outros irmãos; essas disputas são milenares e
complexas, não temos como aprofundar em um artigo de duas páginas – mas fica o
registro: são os filhos de Israel contra os filhos de Ismael, uma
verdadeira denuncia histórica de que Abraão teve e tem até hoje problemas
familiares desde que, a bem da verdade, teve duas esposas; comportamento que
aliás repudiava em seu pai Terá - aquele que ficou rico com a produção e a
venda de artigos religiosos na cidade de UR; cidade importante da antiga
Mesopotâmia, entre a Arábia e a Pérsia.
Estamos vendo ainda esse ano
de 2025, como véspera da chegado do tão famigerado e anunciado RESET FINANCEIRO
MUNDIAL, a guerra fria e de tarifas e de outros modelos entre os EUA e a CHINA
– entre isso estamos nós no BRICS, o Brasil é o único pais sul-americano desde
o começo desse projeto em 2012; somos de fato um pais rebelde para muitos
europeus e para os americanos e canadenses e para a coroa inglesa também;
apenas o papa FRANCISCO (argentino) pareceu abençoar esse movimento, pelo menos
declarou apoio por varias vezes em 2016 e 2.018. Quando chegou a pandemia
mundial ele mesmo fez grandiosa reflexão e a partir de 2.021 se reservou aos
protocolos e a cuidar mais de ROMA como bispo e gestor responsável por 1,5
bilhão de almas.
O mundo vive novamente, e isso
é mesmo cíclico, efervescências e transformações no seio político, social e
religioso é verdade, mas também se some a isso as mudanças climáticas
anunciadas desde 1990 com a força da ciência e de novo, das ideologias
sectárias da Europa que sempre tem imposto às suas “colônias americanas” desde
1.500 suas vontades. É tanto que em
novembro próximo teremos em Belém do Pará a COP 30 que diz que reunirá 180
delegações para novamente (faz trinta e quatro anos) debater as
responsabilidades das nações industrializadas e outras empobrecidas pela
manipulação e pelo comercio internacional que é acima de tudo um sistema ateu,
adorador de benefícios econômicos e conforto para o topo da pirâmide.
Mas ... e o que tem a ver tudo
isso com o tal do Oraculo de Delfos (?), você que me lê até aqui deve estar com
a mão no queixo – talvez.
Bom, a construção da Igreja
Católica apostólica romana deveu-se a universalidade de conceitos e praticas
religiosas do centro do mundo nos primeiros séculos após a morte e assunção de
Jesus Cristo. Importante entender que uma instituição forte e poderosa com
tamanha influencia e ramificação precisou de tempo e sabedoria para talhar
conceitos e práticas universais - o que os seus teólogos e filósofos pós a
época dos apóstolos está registrada pelas mais diversas fontes.
Foi preciso olhar para trás da
história da humanidade e desenhar o que se queria para diante. E isso deu aos
católicos romanos após o conhecido ano de 325 d.C. seu formato de comando
terreno com as forças do mundo espiritual moderno.
Assim é que o conclave que
deveria iniciar no domingo (dia do Senhor) dia 04 de maio, foi anunciado
primeiro para o dia 06 e logo após as primeiras reuniões preparatórias, ficou
redefinido para o dia 07 de maio.
Parece que as consultas dos
133 cardeais do mundo ficaram localizas bem no sétimo dia do mês das mulheres,
o tal mês de maio – como era nos tempos da Grécia Antiga em tempos remotos da
civilização daquelas paragens. O oráculo de Delfos era um dos mais importantes
rituais religiosos, por meio do qual os deuses davam respostas ás perguntas dos
homens, havia naquele tempo inúmeros oráculos, mas o de Delfos foi o mais
célebre e influente; segundo a lenda a cidade de Delfos era o centro do
mundo, o lugar onde as águias libertadas por Zeus se cruzaram nos céus, ali os
governantes da Grécia iam para realizar suas consultas pessoais (assuntos
domésticos) ou públicas (assuntos de estado).
Existiam no santuário de
Delfos todo um ritual de purificação e sacrifícios coordenados pela sacerdotisa
a chamada Pitonisa (um cargo não uma pessoa) que profetizava sempre no dia 7
(sete) de cada mês – curiosamente o dia em que nasceu o deus Apolo, ou seja, os
lideres por meio da sacerdotisa e dos rituais programados com as ofertas e seus
sacrifícios, queriam alcançar os benefícios do deus mais próximo a Zeus – com
carisma e devoção extremamente preparados.
Não tem como afirmar, mas tem
como imaginar que ainda hoje, após mais de 2.600 anos continuamos realizando os
mesmos pedidos de novas maneiras (rituais) e com novos sacrifícios para novos
representantes do mundo espiritual, que em verdade parece para bilhões de
humanos realmente enigmático e talvez inefável.
Talvez no próximo sábado
teremos um novo papa – “Habemus Papam”.
O Eterno Deus abençoe esse
planeta.
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