Quarta-feira, 28 de maio de 2014 - 17h25
Fundado há quase 85 anos, o Mercado Central de Belo Horizonte se prepara para uma das principais missões de sua história. A meta é receber boa parte dos mais de 600 mil turistas, estrangeiros e brasileiros, esperados em Belo Horizonte durante a Copa do Mundo. No local encontra-se de tudo, de casas lotéricas, bancos e agências de turismo a lojas de animais vivos, condimentos, temperos, artesanato, bares e restaurantes. E para organizar e preparar os mais de 400 estabelecimentos, o mercado criou uma cartilha com orientações, como dicas de como receber e atender bem os visitantes, informações sobre os países que jogarão em Belo Horizonte e frases básicas para atendimento em inglês, espanhol e francês.
O superintendente de Administração, Luiz Carlos Braga, explica que o mercado investiu também na pintura do prédio e na decoração, com bandeiras dos 32 países participantes da Copa. Além disso, os turistas terão à disposição 15 totens com tradução de serviços nos idiomas dos países que estão na Copa, mapa do mercado, mapa de Belo Horizonte e opções de hospedagem e turismo.
“Esperamos que tudo esteja pronto já no próximo dia 5 de junho. Investimos cerca de R$ 250 mil e esperamos aumentar o movimento em até 15%. Além do movimento comercial, você ganha com a divulgação da imagem do mercado lá fora. O turista visita e quando volta para o seu país, recomenda o passeio de Belo Horizonte para quem vem visitar a cidade. A copa deixa, sim, um legado aqui para o mercado”
Um dos lojistas mais otimistas com a chegada do Mundial é Penido Cócolo. O comércio dele é especialista em produtos fabricados em Minas Gerais. São 42 tipos de doces, 175 tipos de queijos e mais de 300 tipos de cachaças, tudo mineiro. O empresário está há seis anos no Mercado Central e espera aumentar as vendas nos meses de junho e julho. Na preparação para a copa, trocou o uniforme das atendentes por um caracterizado para o Mundial e triplicou o estoque de cachaça. Além disso, contratou uma intérprete poliglota e um violeiro, que começam a trabalhar já no primeiro dia de Copa. “A gente tem certeza que vai aumentar o movimento. A minha expectativa é de aumento de 100% no movimento na loja, tanto de turistas estrangeiros quanto de turista brasileiros”, afirma o empresário.
Kátia Tavares também investiu no pré-Copa. A loja de decoração de festas virou loja de decoração para a Copa do Mundo. Com um investimento de R$ 20 mil, diversificou os produtos e colocou à venda artigos como bandeiras, buzinas, enfeites para festa de aniversário e até cesta de café da manhã, tudo relacionado com as cores do Brasil e com a Copa. Ela conta que o movimento já aumentou em 40% e espera dobrar até o início da competição. “É uma oportunidade que a gente não pode perder. A Copa está no Brasil, o povo aqui ama futebol. O meu movimento já aumentou e eu espero aumentar ainda mais”.
O Mercado Central recebe cerca de 1,3 milhão de clientes por mês e está aberto todos os dias. Quem quiser fazer um passeio mais didático, pode contar com a visita guiada, disponível para brasileiros e estrangeiros. O agendamento é feito pelo site www.mercadocentral.com.br.
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