Segunda-feira, 23 de dezembro de 2013 - 13h33

Thaís Antonio
Rádio Nacional
Brasília – Depois de brilhar nas quadras da Sérvia, onde conquistou ontem (22) um título mundial inédito, a Seleção Brasileira de Handebol prepara-se para voltar ao Brasil. Na bagagem, as meninas trazem, além do título, a ansiedade de dividir as alegrias com parentes, amigos e torcedores, já que disputaram a final na casa das adversárias, enfrentando os gritos da torcida sérvia.
Enquanto arrumava as malas, a pivô e capitã da equipe, Fabiana Diniz, a Dara, falou sobre o sentimento que a seleção está vivendo depois da vitória. “É uma sensação de missão cumprida e de que começa uma nova era para o handebol brasileiro”, disse Dara. Como só chegam ao Brasil amanhã (24) de manhã, as atletas ainda não têm noção da repercussão da vitória por aqui. “A nossa ficha sobre o tamanho do feito alcançado ainda não caiu. Para a equipe, talvez sim, mas ainda não temos noção do que isso significou no Brasil", ressaltou a atleta.
O Brasil chegou à final do torneio invicto, depois de oito jogos. Venceu times como Argélia, China, Dinamarca e Holanda. E chegou a pegar a própria Sérvia na primeira fase do Mundial. A armadora Duda e a goleira Babi foram eleitas as melhores em sua posição, a ponta direita Alexandra Nascimento terminou como segunda maior artilheira do campeonato, com 54 gols – a primeira foi a alemã Susann Müller, que balançou a rede 62 vezes.
Antes do ouro de domingo, a melhor posição das meninas tinha sido o quinto lugar no Mundial de Handebol do Brasil, em 2011. Além disso, garantiu a sexta colocação nas Olimpíadas de Londres, no ano passado.
Para 2016, nas Olimpíadas do Rio de Janeiro, Dara está otimista. “É muito mais difícil chegar a um pódio no Mundial do que em uma olimpíada. Nas Olimpíadas, são duas equipes e dois grupos. No Mundial foram 24 equipes e quatro grupos. A dificuldade é bem maior, os cruzamentos bem mais difíceis, e conseguimos”, enfatizou. “O fato de ter uma olimpíada em nosso país , com grande chance de medalha e não só de brigar por um título olímpico – não quero nem pensar, porque a responsabilidade é muito grande. E a chance de conseguir é muito grande também.”
A também pivô Elaine Barbosa, uma das três atletas da seleção que jogam em times brasileiros – ela é da equipe Força Atlética, de Goiânia – destacou a importância do reconhecimento. “Para nós, é mais que sonho. Querendo ou não, cheguei agora. Esse grupo já vem lutando há muito tempo. E hoje o nosso handebol está na boca do povo, que é o que a gente sempre quis. A gente sabe o quanto é difícil lutar e não ser reconhecido”, diz. “O nosso esporte é um dos mais praticados no Brasil. Nas escolas, nos clubes, mas ninguém reconhecia essa importância. Agora estamos onde deveríamos estar há muito tempo.”
Depois da vitória contra a Sérvia, as meninas do handebol foram elogiadas pela presidenta Dilma Rousseff, que parabenizou a equipe pelo Twitter. Dilma chamou as atletas de heroínas e destacou que a conquista indica o caminho certo na preparação para as Olimpíadas do Rio de Janeiro, em 2016. Antes do jogo, a presidenta tinha dito que o time tinha demonstrado garra e categoria no ano passado, nas Olimpíadas de Londres.
De acordo com o governo, o Ministério do Esporte investiu R$ 5,4 milhões na seleção de handebol para a preparação para os Jogos Olímpicos de Londres. Para os Jogos do Rio as seleções feminina e masculina contam com R$ 3 milhões do ministério, R$ 4,4 milhões do Banco do Brasil e R$ 2 milhões dos Correios.
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