Sábado, 14 de junho de 2014 - 10h55
O Maracanã foi construído para receber a Copa do Mundo de 1950 e elevou seu patamar para sediar o Mundial de 2014. O maior templo do futebol brasileiro vai receber seu primeiro jogo na atual edição do torneio com atestado de arena sustentável. O estádio conquistou o selo prata da certificação Leadership in Energy and Environmental Design (LEED), concedido pelo US Green Building Council (USGBC) para edificações que atestam a adoção de conceitos de sustentabilidade em todo o mundo.
O anúncio foi feito neste sábado (14.06), durante a coletiva de imprensa diária da FIFA no próprio palco do Rio de Janeiro, que receberá sete jogos da Copa do Mundo de 2014. O Maracanã é a terceira arena dentre as 12 do Mundial a receber a certificação. O Castelão, em Fortaleza, e a Fonte Nova, em Salvador, também conquistaram os selos. A iniciativa de adotar medidas sustentáveis na construção dos estádios foi feita de forma voluntária pelo governo brasileiro. Este foi um requisito para que o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) liberasse financiamento para as obras. A exigência, inclusive, será adotada pela FIFA para as próximas edições do Mundial.
Foram levados em consideração sete critérios para avaliar o Maracanã: espaço sustentável, eficiência do uso da água, energia e atmosfera, materiais e recursos, qualidade ambiental interna, inovação e processos e créditos de prioridade regional. “O Maracanã já sai vencedor antes mesmo de sua estreia na Copa do Mundo. Nosso objetivo é tornar o estádio cada vez mais sustentável, não só em dias de jogo, mas no cotidiano do funcionamento do Maracanã. Hoje, contamos com a usina fotovoltaica, temos os reservatórios que acumulam água da chuva para reutilização e fazemos a coleta seletiva dos resíduos produzidos diariamente no estádio”, comentou João Borba, presidente da concessionária que administra a arena.
Durante a reforma do estádio, foram instaladas placas fotovoltaicas na superfície que cobre as arquibancadas, de aproximadamente 2,5 mil metros quadrados, com capacidade de geração de 400 mil kW/h por ano. A usina fotovoltaica é capaz de produzir energia equivalente ao consumo de 240 residências e colabora para a redução do consumo da arena. O projeto, financiado pela Light e Eletricité de France (EDF), é suficiente para fornecer 9% da energia necessária para o funcionamento do Maracanã.
O estádio ainda conta com dispositivos que permitem economia de água, além de um sistema de captação de chuva na cobertura. A ação reduziu o uso de água potável em 50% e de água no geral em 40%. A chuva captada no “teto” é utilizada na irrigação do campo e no funcionamento dos banheiros, que contam com torneiras inteligentes (com fechamento automático) e com descargas ecológicas.
A concessionária do Maracanã também fez uma parceria com a Recicla Rio, rede formada por cinco cooperativas de catadores da Zona Norte da cidade. Uma equipe de trabalhadores separa o material reciclável dos resíduos produzidos diariamente no estádio. Além de contribuir para a geração de emprego e renda nas cooperativas, os catadores recebem um salário mensal, custeado pelo administrador da arena, desde que o projeto foi implementado, em fevereiro deste ano. A parceria permite o reaproveitamento de sete toneladas por mês de materiais recicláveis, como latas de alumínio, papel, papelão e plástico.
A Leadership in Energy and Environmental Design (LEED) é um sistema internacional de certificação e orientação ambiental, utilizado em 143 países, com objetivo de incentivar a transformação dos projetos, obras e operação das edificações, sempre com foco na sustentabilidade. Criada pelo Conselho de Construção Sustentável dos EUA (USGBC) em 2000, a certificação chegou ao Brasil em 2007. Atualmente, são 90 edificações certificadas no país, quarto do mundo em número de registros.
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