Domingo, 8 de abril de 2012 - 07h17
É possível que expressões como cacetinho, refri, chimas e bah, marcas registradas dos porto-alegrenses, logo passem a compor o vocabulário do carioca Vanderlei Luxemburgo. Técnico do Grêmio desde 23 de fevereiro, ele tem se esforçado ao longo de 46 dias, completados neste domingo, dia de jogo contra o Caxias, no Olímpico, a vivenciar ao máximo a cidade.
A primeira providência, já no quinto dia, foi trocar o hotel por um apartamento. Desde que virou técnico do Grêmio, Luxemburgo ainda não voltou ao Rio. Para matar a saudade, pede à mulher que venha sempre que possível, de preferência acompanhada das três filhas e dos quatro netos. Foi com a companheira de quase 40 anos que ele visitou pela primeira vez o restaurante Peppo, por indicação do assessor de imprensa Victor Rodriguez, e se apaixonou por um peixe maravilhoso.
– Aqui, estou igual a pinto no lixo, extremamente feliz – confessa Luxemburgo.
O roteiro gastronômico, que o ensinou a gostar da Capital, também inclui a Churrascaria Barranco, local do jantar após cada jogo no Olímpico. Foi em uma de suas mesas que reencontrou o técnico Otacílio Gonçalves, "um cara sensacional", a quem substituiu no Palmeiras, em 1993. O almoço, quase todos os dias, é no Dado Bier do Bourbon Country, "pela salada".
Luxemburgo também marca ponto no tailandês Koh Pee Pee e no Pampulhinha, onde disse ter encontrado uma qualificada adega de vinhos. Vinho? Ele mesmo admite que o gosto pela bebida possa causar estranheza ao ser revelado por um carioca típico, mais afeito ao chope. Pois se trata de uma preferência dele, reforçada na passagem pelo Real Madrid, em 2005.
– Conheci vinícolas e me informei sobre uvas, sabor, aroma. Não preciso olhar o rótulo para diferenciar um cabernet de um merlot. Prefiro o merlot – informa.
Luxemburgo já dirige pela Capital sem precisar de auxílio. Para chegar sem problemas ao Olímpico, precisou de poucas dicas do diretor-executivo Paulo Pelaipe.
– Às vezes, faço um caminho mais longo, mas que acaba sendo mais fácil – diz.
No início, Luxa disse ter "um certo receio" em cruzar com torcedores, fruto dos embates com o Grêmio na época do Palmeiras. E por ter jogado no Inter, no final dos anos 70. A situação está sob controle. Brinca que pensou em promover um Gre-Nal no seu condomínio e espantou-se com o número de colorados do local. Um deles, o zagueiro Índio.
– Deu-me um abraço forte e disse que sempre teve vontade de me conhecer – relata.
Também sobra admiração pelo argentino Guiñazu:
– Nos jogos, ele sempre pergunta: "Mestre, quando vamos trabalhar juntos?"
A vinda para Porto Alegre, garante, não representou o desejo de reencontrar a paz. Do eixo Rio-São Paulo, Luxemburgo diz que só não gosta do que considera "tiroteio" de alguns jornalistas. Reclama que passou a ser rotulado como um técnico que perdeu a motivação por colocar faixas. Devolve citando "os seis ou sete títulos regionais" e a recente classificação de Palmeiras e Flamengo para a Libertadores:
– Tenho uma história fantástica como treinador. Não tenho culpa se os dirigentes interrompem os seus compromissos. Peguem os últimos 10 anos do Felipão, que é o maior treinador do Brasil, e verão que não tem conquista. E ele deixou de ser o Felipão por causa disso?
Fonte: Leonardo Oliveira e Luís Henrique Benfica
Zero Hora
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