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Esporte

Fim da Copa será menos complexo e mais intenso


 
Vinícius Lisboa
Agência Brasil

O secretário executivo do Ministério do Esporte, Luis Fernandes, evitou fazer um balanço da Copa do Mundo hoje (7) por ainda faltarem quatro jogos para o fim da competição, mas disse que a avaliação, no momento, é positiva.

Ao participar da cerimônia de abertura do Festival Football For Hope, no Rio, Fernandes afirmou que o desafio na reta final da Copa é menos complexo e mais intenso. "[Agora] só temos quatro cidades-sede, mas são jogos decisivos em que se determina a eliminação ou classificação de uma seleção. Então, é claro que a tensão é muito alta", disse Fernandes, que destacou o fato de não ter ocorrido "nenhum problema sistêmico ou infraestrutural na condução da Copa".

O evento que começou nesta segunda-feira na Vila Olímpica Mané Garrincha, no Caju, é um torneio de futebol organizado pela Fifa para promover o encontro de 32 delegações de jovens integrantes de projetos sociais em várias partes do mundo, sendo oito do Brasil. Entre os projetos brasileiros selecionados, está o da própria Vila Olímpica Mané Garrincha, que abriu o evento com vitória de 3 a 0 sobre os americanos da Fundação Starfinder.

Nesse torneio, as regras são diferentes, com times que misturam meninos e meninas, gols comemorados por ambos os lados e um detalhe que o presidente da Fifa, Joseph Blatter, fez questão de destacar antes do jogo inaugural: "Não há árbitros. Podem imaginar? Não há críticas a árbitros. Tudo tem que ser tratado entre os jogadores dentro de campo. Não há ninguém para culpar ou criticar", disse o dirigente, que chamou a Vila Olímpica do Caju de "13º estádio da Copa do Mundo".

Três projetos selecionados do Brasil ficam na capital fluminense, dois no Rio Grande do Sul (São Leopoldo e Porto Alegre) e três nas capitais da Bahia (Salvador), do Maranhão (São Luís) e de São Paulo (São Paulo). Muitos países que não se classificaram para a Copa têm representantes no Festival Football For Hope, como Botsuana, Lesoto, Peru e Zâmbia. E uma das delegações une representantes de Israel e da Palestina – na entrada dos atletas para a cerimônia, as duas bandeiras foram juntas.

A jovem Juliane Lima, de 16 anos, jogou na partida inaugural contra os americanos e se disse feliz com a convivência com os estrangeiros. Segundo Juliane, conviver com pessoas de fora muda o modo de falar, de agir e de se comunicar. "Aprendi um poquito de espanhol e das danças africanas, que são bem legais."

Mãe do autor dos três gols, Valdirene Ribeiro disse esperar que o projeto abra portas para o filho, que já jogou em equipes mirins da Portuguesa e do São Cristóvão. "Ele melhorou muito de comportamento e nos estudos. Ele quer ser jogador de futebol e tomara que traga mais oportunidades para a vida dele".

Já Adriana da Silva Rodrigues, mãe de outro jogador do time, destacou o fato de o filho ter ganhado uma atividade com a chegada do projeto, há dois meses. "É muito bom para exercitar a mente dele, e não ficar por aí na comunidade. Eu me preocupava muito com isso. Está ocupando bastante o tempo dele e está sendo muito importante para ele e para mim", disse Adriana.
Enquanto o som alto e um telão animavam as arquibancadas do evento, que contou com a presença de moradores da comunidade, muitos acompanharam das lajes vizinhas ao campo, onde crianças e adultos assistiam às jogadas, entre varais cheios de roupas e antenas de televisão. Antes da primeira partida, a Companhia Folclórica do Rio, da Universidade Federal do Rio de Janeiro apresentou números diversos de dança, ao ritmo do maracatu, do frevo, do jongo e do coco.

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