Domingo, 12 de fevereiro de 2012 - 11h40
NELSON BARROS NETO
Folha.com
Um clássico quase cancelado por fatores extra-campo será exaltado hoje exatamente por causa disso na Bahia.
Vinte e uma horas depois da greve dos policiais militares no Estado, o encontro dos técnicos, craques da Copa de 1982, Falcão e Cerezo, está sendo vendido localmente como um momento de trégua: o "Ba-Vi da paz".
E remeterá a um dos últimos momentos de futebol-arte em um Brasil que agora acompanha, invejoso, o sucesso do Barcelona campeão do mundo jogando bonito.
Na mesma Espanha do Barça de Messi, Paulo Roberto Falcão, 58, e Toninho Cerezo, 56, foram os personagens do último gol da seleção naquele Mundial --o terceiro de Rossi, logo depois, desempatou a partida e classificou a Itália para as semifinais.
O meio-campo do time comandado por Telê Santana ainda tinha Sócrates e Zico.
Trinta anos depois, eles (também colegas na Roma) vão se enfrentar pela primeira vez na beira do gramado.
E logo na estreia de Falcão como treinador do Bahia, que viu Joel Santana pedir demissão para rumar ao Flamengo.
"Cerezo é um 'parceiraço'. Futebol tem dessas coisas e ele nunca vai ser um inimigo, só um adversário. É um irmão para mim", vem afirmando Falcão desde que foi apresentado, na terça-feira, acompanhado por palavras quase idênticas as do atual rival.
O ídolo do Internacional, onde trabalhou por três meses em 2011, quando decidiu abandonar a carreira de comentarista esportivo da TV Globo, aproveitou para citar a greve da polícia, na sexta, em sua última fala antes do jogo no estádio de Pituaçu.
"O clássico não precisa de chamada. Eles [torcedores] sabem da importância do confronto, até mesmo pelo momento vivido aqui", disse.
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