Domingo, 13 de janeiro de 2008 - 18h35
Ex- centroavante do Palmeiras, Botafogo (torcedores do Flamengo não esquecem dele por causa do 6 a 0 em 1981). Com passagens pela Seleção Brasileira e equipes da Arábia, Japão e Inglaterra, Francisco Ernandi Lima da Silva, 48 anos, tornou-se técnico de futebol em 1995, logo após encerrar sua vitoriosa carreira nos gramados.
Com passagens pelo futebol do Oriente Médio, Malásia e várias regiões do Brasil como treinador, Mirandinha, como é realmente conhecido, nos concedeu essa entrevista no hotel onde estava hospedado com a equipe do Gênus/Sport Baggio de Porto Velho, em Araraquara – SP. Equipe comandada por ele e Ronald Lage na edição 2007 da Copa São Paulo.
Diário - Qual foi a tua maior alegria no futebol?
Mirandinha - Quando fui convocado pela primeira vez, em 1983, quando defendia o Náutico. Participei da Seleção que foi para a França. Depois foi o gol que fiz em Wembley, pela seleção principal em 1987.
Diário - A Inglaterra marcou tua vida?
Mirandinha - Minha carreira, sim, claro. Defendi o New Casttle em duas temporadas e até hoje sou muito respeitado lá. Também tenho uma tristeza muito grande por ter feito uma escolha errada e não ter permanecido no futebol inglês.
Diário - O que é mais difícil, jogar ou treinar uma equipe?
Mirandinha - Treinar. por que...depende da personalidade do atleta, inteligëncia... mas eu gosto... acho mais gratificante ver os garotos evoluirem, crescer tecnicamente.
Diário - E a experiência em Araraquara?
Mirandinha - Ótima. Primeira participação no comando, dividindo a função. Foi muito positivo...
Diário - Mesmo com a desclassificação?
Mirandinha - Sim, estou satisfeito. Os garotos tiveram muita dificuldade para render mais. Eles poderiam ter ido mais longe. Estavam preparados para isso. O que não significa que nos frustramos.
Diário - O que você faria de diferente?
Mirandinha - Com certeza teria mudado a preparação. Cometemos alguns erros na parte administrativa. Deixamos algumas coisas soltas, Ficaria mais próximo de algumas situações.Não pelo fato de ser esse ou aquele profissional, mas pelo fato dos garotos não terem tido um trabalho psicológico mais apropriado.
Diário - E agora, quais os planos?
Mirandinha – Os planos se voltam para preparar a equipe visando, se possível o campeonato de Rondônia. E numa segunda etapa a possibilidade de levar os garotos para a disputa do Campeonato Catarinense da divisão de acesso?
Diário - Você tem um time lá?
Mirandinha - Sim, estamos iniciando com o Santa Catarina Futebol Clube, sediado em Joinville.
Diário - Só base ou profissionais também?
Mirandinha - Num primeiro momento categorias de base, depois o objetivo ter um time profissional na divisão de acesso também.
Diário - E Rondônia, você conhece o futebol de lá?
Mirandinha - Um pouco, através da Internet e informações que recebia do meu filho, Hernandes, que jogou duas vezes no Estado, pelo Rolim e Jaruense.
Diário - Qual a diferença do Miranda em campo para o Miranda no banco, comandando?
Mirandinha - Quando jogava eu era bem mais tranqüilo. No banco sou muito inquieto, procuro muito colocar para meus jogadores aquilo que tinha como jogador: vibração, vontade de ganhar e acima de tudo confiança nos comandados.
Fonte: domingues@sgcrondonia.com.br
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