Quarta-feira, 2 de julho de 2014 - 19h05
Maior surpresa da Copa do Mundo, a Costa Rica conta com uma inusitada função dentro da comissão técnica: um sociólogo. O colombiano Jaime Perozzo García exerce o cargo na equipe do técnico Jorge Luis Pinto, que enfrenta a Holanda no sábado, no estádio da Fonte Nova, em Salvador, por uma vaga na semifinal da Copa do Mundo.
“Preparador mental” da seleção costa-riquenha, García apoia o choro dos craques da seleção brasileira, como Júlio César, Thiago Silva e Neymar, durante a execução do Hino Nacional, antes das partidas da Copa do Mundo. “Eu também me emocionei quando tocaram o hino do meu país. Desde que o jogador volte a focar no jogo em seguida, não vejo problema algum”, afirma ele.
Homem de confiança do treinador, a quem conhece há 23 anos, García tem um físico que lembra Flavio Murtosa, o fiel escudeiro do técnico Luiz Felipe Scolari. Baixinho, meio calvo e de bigode, ele está acostumado a responder o que faz um sociólogo em uma equipe de futebol. “Faço o mesmo que um psicólogo, só que ao contrário”, tenta definir o colombiano, bem-humorado.
Fumante contumaz, García tem sido cercado por repórteres do mundo todo, a cada intervalo em que deixa o campo em que a Costa Rica treina para consumir outro cigarro. A boa campanha do país, que eliminou dois ex-campeões mundiais, Itália e Inglaterra, gera muito interesse nas ideias dele, um dos profissionais mais ouvidos pelo técnico Pinto. “Para formar uma equipe vencedora é necessário pensar a parte física, tática e mental. Cada setor é tão importante quanto o outro”, define García.
Integrante da comissão técnica desde o início da preparação para o Mundial, ele tenta fazer com que cada jogador perceba a importância de jogar em função de um esquema tático, sempre pensando no jogo coletivo. “Phil Jackson [técnico que ganhou 11 títulos da NBA por Chicago Bulls e Los Angeles Lakers] já dizia: ‘não sou eu, somos nós’. Não se pode ter egos. É necessário jogar em função do grupo”, afirma.
Para incutir essas ideias no elenco, García usa várias táticas, de conversas individuais até palestras motivacionais para todo o elenco. Para um grupo sem grandes estrelas como a Costa Rica, parece que a iniciativa é mais fácil, do que trabalhar com superestrelas. “Isso não tem diferença. Depende de como o grupo é conduzido”, afirma ele, que não acredita que alguns nomes que se valorizaram no Mundial, como o goleiro Keylor Navas e o atacante Joel Campbell, possam prejudicar o trabalho da equipe.
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