Quinta-feira, 10 de agosto de 2017 - 11h46
A comissão da Câmara dos deputados que analisa a reforma política aprovou nesta quinta-feira (10/08) A emenda que estabelece o sistema de eleição chamado "DISTRITÃO" para a escolha de deputados federais, estaduais e vereadores. A proposta continua sendo analisada pela comissão, que passará também, em votação em dois turnos, pelo plenário da Câmara e do Senado. Entenda o que está em discussão e o que pode mudar em relação ao atual sistema eleitoral.
Como poderá funcionar o Distritão
1- Cada estado ou prefeitura vira um distrito eleitoral.
2- São eleitos os candidatos mais votados.
3- Não são levados em conta os votos para o partido ou a coligação.
O que mudaria
1- Torna-se uma eleição majoritária, como já acontece na escolha de presidente da República, governador, prefeito e senador.
Os possíveis efeitos
1- O modelo acaba com os "puxadores e campeões de votos", candidatos bem votados que garantem vagas para outros membros da coligação.
2- Campanha individuai deve ficar mais cara.
3- Pode acontecer de apenas o candidato de mais expressão conseguir se eleger.
4- Pode se tornar mais difícil o surgimento e lançamento de novos nomes na política.
Proporcional com lista aberta - Como funciona atualmente
1- O eleitor vota no partido ou no candidato.
2- Os partidos podem se juntar em coligações.
3- É calculado o quociente eleitoral, que leva em conta os votos válidos no candidato e no partido.
4- Pelo cálculo do quociente, é definido o número de vagas que cada coligação e cada partido terá a direito.
5- São eleitos os mais votados das coligações.
Resultado desse tipo de votação
1- Tem os puxadores e campeões de votos, candidatos bem votados, que garantem vagas para outros membros da coligação.
2- O foco de muitas campanhas fica nas propostas dos partidos, e não de candidatos individuais. Isso significa menos gastos.
Autor: Luiz Carlos Ferreira
Fonte: G1
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