Sábado, 17 de julho de 2010 - 17h01
A reformulação que a CBF (Confederação Brasileira de Futebol) pretende implantar em seu departamento de seleções não passa apenas pela definição do substituto de Dunga no comando do time principal. O presidente da entidade, Ricardo Teixeira, quer concretizar um antigo objetivo: transformar Carlos Alberto Parreira em coordenador.
Teixeira, que também acumula a presidência do COL (Comitê Organizador Local) da Copa do Mundo de 2014, pretende se dedicar mais a fundo à organização do Mundial brasileiro. Para tanto, precisa de tempo e, consequentemente, de profissionais que conheçam a engrenagem da CBF e sejam capazes de administrá-la sem vigilância integral. E Parreira se encaixa perfeitamente na função. O próximo desafio é convencê-lo, o que a entidade pretende fazer até o fim do mês, antes de anunciar o novo técnico da seleção.
E, por falar no sucessor de Dunga, uma das possibilidades estudadas, caso Parreira aceite o convite, é de que ele comande a seleção nos cinco amistosos marcados até o fim do ano. A estratégia daria à CBF mais tempo para analisar nomes e negociar a contratação do novo treinador. A hipótese, porém, não agrada ao próprio Parreira.
A primeira vez que Teixeira investiu pesado para convencer Parreira a aceitar o cargo ocorreu em 2002, logo após a vitoriosa campanha do pentacampeonato no Mundial da Coreia do Sul e do Japão. O campeão de 1994 negociou durante várias semanas para ser o diretor de seleções. Porém, no último momento, houve mudança de rumo e Parreira acabou anunciado como sucessor de Luiz Felipe Scolari no comando da equipe, em que permaneceu até a Copa do Mundo de 2006.
Na época, a alteração no plano original causou estranheza até a pessoas próximas da presidência da CBF. A explicação que mais se ouve para justificar a mudança é que Parreira gostaria de ajudar o amigo Zagallo a voltar à seleção. Havia, porém, a determinação de que o Velho Lobo, que enfrentava alguns problemas de saúde, não poderia ser o treinador. Parreira, então, teria aceitado assumir o time para deixar o cargo burocrático para o companheiro.
A vitoriosa dupla, que já havia trabalhado nos Mundiais de 1970 e 1994, não conseguiu repetir o sucesso no Mundial da Alemanha. A polêmica campanha de 2006 terminou marcada pela derrota para a França nas quartas de final e pela falta de controle sobre o grupo. Tais incidentes, no entanto, parecem ter vitimado mais os jogadores do que a comissão técnica. Parreira segue prestigiado junto a Teixeira.
Outros atributos de Parreira são considerados fundamentais para a CBF. Entre eles, a rede de contatos internacionais do treinador e sua credibilidade. Figura das mais respeitadas no meio esportivo, Parreira é visto como potencial embaixador da Copa do Mundo de 2014, com articulação necessária para representar a organização brasileira em eventos diplomáticos. Já a imagem séria ajudaria a superar desconfianças em relação à organização. Parreira foi procurado pelo Estado, mas não respondeu às ligações.
Fonte: R7
Fase regional norte do Joer começa nesta terça-feira, 1º, em Ariquemes
A fase regional norte dos Jogos Escolares de Rondônia (Joer) 2025 será oficialmente aberta nesta terça-feira (1º), a partir das 19h, na escola Cora
Atletas especiais de Porto Velho rumo às Olimpíadas
Começa nesta quinta-feira (26) a 12ª Olimpíadas Especiais das APAEs de Rondônia, que acontece em Ji-Paraná até o próximo domingo, reunindo atletas d
Skatista Igor Macha conquista segunda colocação em Competição Nacional
Na cidade de Pará de Minas Gerais, neste último fim de semana, houve um movimentado Campeonato de Skate na Categoria Master. Participaram 38 competi
NBS Telecom apoia o projeto Vôlei & Saúde e fortalece o esporte amador em Rondônia
A NBS Telecom anuncia com orgulho seu apoio ao projeto Vôlei & Saúde, uma iniciativa amadora e inclusiva que há quase uma década promove o acesso ao