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Bairro tradicional de BH concentra torcedores em bares


Elaine Patricia Cruz - Enviada especial

Torcedores dos Estados Unidos fizeram a festa na tarde de hoje (26) na Savassi, bairro tradicional de Belo Horizonte conhecido pela concentração de bares e restaurantes. Mesmo após a derrota para a Alemanha por 1 x 0, os norte-americanos festejaram a classificação para a próxima fase da Copa do Mundo. Balançaram suas bandeiras, gritaram o nome de seu país e levantaram o copo de cerveja  ao mesmo tempo em que assistiam ao jogo entre as seleções da Coreia e da Bélgica pela TV.

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Em Belo Horizonte, milhares de torcedores, de várias nacionalidades, lotam a Praça da Savassi diariamente, para acompanhar os jogos do mundial da Fifa Marcello Casal Jr/Agência Brasil

Caso dos amigos Aaron Segel e Josh Mode. Em entrevista à Agência Brasil, Segel disse que está adorando o país e a cidade de Belo Horizonte. “É uma bonita cidade, com ótimo clima e grandes pessoas. Muito divertida”. O torcedor se surpreendeu com o número de norte-americanos na capital mineira, embora a seleção dos Estados Unidos não tenha jogado no Mineirão.

Já Josh Mode se sente em casa no Brasil, está visitando Belo Horizonte pela segunda vez e sua noiva é da capital mineira. O norte-americano disse que está impressionado com a Copa. “Eu acho a Copa no Brasil incrível. Estava preocupado no início por causa das diferenças políticas, mas tudo tem sido maravilhoso. Não encontrei quaisquer problemas”.

Mas os bares da Savassi não atraíram apenas os norte-americanos. Também reuniram brasileiros de outras regiões, como o recifense Fernando Carvalho, que veio a Minas para acompanhar o jogo de sábado (28), quando a seleção brasileira enfrenta o Chile. “Cheguei ontem. Ainda não conheci direito, mas estou gostando porque aqui tem bares que nunca fecham”, brincou. “Gosto do clima, do povo mineiro e da comida mineira”, acrescentou. Carvalho, no entanto, não está muito confiante na vitória da seleção no sábado. “Vou assistir ao jogo, mas estou com medo. Acho que pode dar Chile. Para mim, esse é o jogo mais difícil [do Brasil]”, avaliou.

Os torrcedores chilenos também começaram a chegar à cidade para acompanhar o jogo de sábado, caso de Javier Smith. “Estou há pouco tempo em Belo Horizonte, mas, em geral, o Brasil é um país interessante, muito bonito e com pessoas muito amáveis e carinhosas”, disse.

“Futebolisticamente falando, tem sido uma boa Copa. Mas não quero especular sobre temas que não são meus, que não são do meu país, mas sei que há muitos problemas que deveriam ter sido priorizados”, ponderou. Smith esteve nas três partidas disputadas pelo Chile na primeira fase e disse que não viu nenhum problema na organização.

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Em Belo Horizonte, torcedores norte-americanos comemoram a classificação da seleção dos Estados Unidos para as oitavas de finalMarcello Casal Jr/Agência Brasil

O chileno acredita em uma vitória de sua seleção contra o Brasil, embora preveja dificuldades. “Apesar do Brasil não estar muito bem e de não ter demonstrado ser uma boa equipe, há três fatores que pesam muito: historicamente, o Brasil tem sido melhor que o Chile; o Brasil desperta nas oitavas de final; e o local, ou seja, a pressão do lugar é forte”, listou.

Além dos torcedores, quem está comemorando os resultados da Copa são os comerciantes da região, como Rubens Batista, proprietário de um espaço que reúne bar, livraria e comércio de bandeiras e camisetas da Copa. “O número de frequentadores passou de mil ao dia para 10 mil, mais ou menos. Cerca de 90% disso é de turista”, disse. Por causa disso, explicou Batista, foi preciso aumentar o número de funcionários e de cervejas. Segundo ele, o que turista mais pede no local é a famosa "caipirinha”.

Quem também está aproveitando a Copa para faturar um pouco é o ambulante Valter Brito, que estava na Savassi vendendo bandeiras do Brasil. “Por dia, se eu tiver bastante mercadoria, vendo até R$ 100. Tem bandeiras que custam R$ 5 ou R$ 10”. Nos dias de jogo do Brasil, as vendas crescem. “O brasileiro é muito aquela coisa do momento”. As bandeirinhas do Brasil atraem inclusive os adversários “gringos”, segundo Brito.  “Algumas nações compram, menos os mais patriotas. Argentinos não compram. Mas colombianos e alguns ingleses e norte-americanos compram”, contou.

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