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Antes do jogo torcedores passeiam perto do Mané Garrincha


 

Mariana Branco
Agência Brasil

O clima perto do Estádio Nacional de Brasília, o Mané Garrincha, foi tranquilo na manhã de hoje (23), data do jogo entre Brasil e Camarões, às 17h. Será a primeira partida da seleção brasileira na capital federal. Torcedores e turistas aproveitaram o período pré-jogo, com poucas pessoas no entorno do estádio e trânsito fluido para conhecer a Torre de TV e a feira com roupas, acessórios, objetos de decoração e comidas típicas de várias regiões do país. Entre os que tinham ingresso para a partida, um grupo mais preocupado fez plantão desde cedo na porta do estádio para evitar esperar na fila. 

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O industrial Antônio Aparecido Artioli, 55 anos, da cidade de Socorro, a 120 quilômetros da capital paulista, não pertencia ao time dos mais adiantados. Ele irá ao jogo, mas aproveitou a manhã para passear. Antônio já esteve em Brasília no ano passado, para o jogo entre Brasil e Japão na Copa das Confederações. Como não houve tempo para subir e apreciar a vista da cidade da Torre de TV na ocasião, ele aproveitou para fazer isto nesta segunda-feira.

“Só pretendo ir para o estádio às 13h30. É muito perto do hotel. Acho que não haverá problema para entrar. Na Copa das Confederações, pegamos um protesto feio, mas esta está mais tranquila”, disse o industrial, que é um torcedor experiente: acompanhou quatro copas in loco. “Estive em copas na Itália, nos Estados Unidos, na França e na Alemanha. Somos quatro amigos, sempre viajamos juntos”, conta.

A família da agricultora Maria Aline de Medeiros Alves, 24 anos, da cidade de Pesqueira, no interior de Pernambuco, não tinha ingressos para o jogo e nem veio para Brasília em razão da Copa. Ela e outros parentes vieram à capital para entregar um carregamento de renda produzido em sua região. No entanto, o vestido da pequena Gláucia de Medeiros Alves Santos, de 2 anos e 8 meses, estava no clima do Mundial e atraiu todos os olhares na Torre de TV, por onde o grupo passeava. “Eu desenhei o modelo e a madrinha dela, que é costureira, fez.  Resolvi fazer isso porque gosto muito da época de Copa do Mundo. Vamos ver o jogo da televisão, com amigos que estão nos recebendo”, contou Maria Aline.

Alguns donos de ingresso saíram cedo de casa ou do hotel querendo evitar uma repetição do que ocorreu na partida entre Suíça e Equador, quando o jogo começou ainda com torcedores do lado de fora aguardando para entrar. Foi o caso do servidor público Roberto Ribeiro da Silva, 50 anos, e sua filha, a revisora de textos Laís Trigueiro da Silva, 27 anos. Moradores de Ceilândia, cidade a 26 quilômetros da região central de Brasília, saíram de lá às 7h30 para não haver risco de perder nenhum lance do jogo.

“Queríamos vir com tranquilidade, sem pressa, sem tumulto”, explica Roberto. De acordo com ele, a família ganhou os ingressos em uma promoção de uma empresa fabricante de chocolates. Segundo Laís, a expectativa para a primeira vez em que veria a seleção brasileira ao vivo era de um placar respeitável. “Espero ver muitos gols, no mínimo quatro. Acho que essa é a melhor Copa de todos os tempos”.

Moradores de Uberlândia, no interior de Minas Gerais, os namorados Felipe Cazacio, 29 anos, engenheiro civil, e Karen Silva, 28 anos, professora, também preferiram não deixar para chegar ao estádio na última hora.  Os dois saíram do hotel onde estão hospedados às 10h. “Viemos cedo para curtir tudo e também por causa do tumulto nos jogos anteriores. [A Copa do Mundo no Brasil] é um momento histórico. Quem viu, viu. Quem não viu, não vê mais”, disse Felipe.

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Animados, os irmãos bolivianos Nataly e Lenin Osinaga, de 20 e 37 anos, estavam diante do estádio com parentes e amigos às 11h30. Além da partida de hoje, o grupo assistirá ao jogo entre Portugal e Gana na quinta-feira (26). “Hoje vamos torcer para o Brasil. Na quinta-feira, para Portugal”, contou Nataly, que é estudante de engenharia civil. Segundo Lenin, é a primeira vez que eles visitam o Brasil. “O que mais estamos gostando são as pessoas. São muito legais”, disse.

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Torcedores chegam cedo para conseguir entrar no Mané Garrincha
para jogo Brasil e CamarõesElza Fiúza/Agência Brasil

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