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Entrevista

BANDA SODA ACÚSTICA: André Torres fala sobre sua experiência musical



BANDA SODA ACÚSTICA: André Torres fala sobre sua experiência musical - Gente de Opinião
Em meio às gravações de seu primeiro CD e preparativos para os shows de divulgação do mesmo, um dos integrantes da Banda Soda Acústica, André Torres fala sobre sua experiência musical, processo de criação, novidades do primeiro álbum, cenário musical brasileiro atual, entre outros assuntos, ao "Blog Tá Pra Parir!".


TÁ PRA PARIR: Quando começou sua relação com a música? Antes da Soda, você já trabalhava nesse ramo?


ANDRÉ TORRES: O interesse pela música surgiu na adolescência, quando ganhei meu primeiro instrumento, mas só comecei a estudar mais seriamente depois de alguns anos. Antes da Soda, já havia integrado outras bandas e já trabalhava dando aulas de música.


TÁ PRA PARIR: A propósito, como surgiu a Banda?


ANDRÉ TORRES: A banda surgiu quando estávamos fazendo o Curso de Letras na UNIR, e, como gostamos de música e de poesia, surgiu a ideia de fazer um projeto que juntasse as duas, com uma proposta onde uma não estivesse subordinada à outra, mas que as duas linguagens se completassem.


TÁ PRA PARIR: Você possui alguma formação na área musical? Qual?


ANDRÉ TORRES: Atualmente estou cursando Licenciatura em Música na modalidade à distância, pela UFRGS/UNIR. Também fiz aulas de violão na Escola Municipal de Música de Porto Velho.


TÁ PRA PARIR: Você compõe também, além de tocar? Como é o seu processo composição?


ANDRÉ TORRES: Componho algumas “linhas” de guitarra. Geralmente, pego a base da música (letra, melodia e a primeira ideia de acompanhamento) e começo a experimentar as possíveis melodias. Depois, ouço várias vezes e seleciono o que, a meu ver, realmente consegue dialogar com a música procurando formar um discurso completo.


TÁ PRA PARIR: Há alguma composição sua nesse CD? Quais?


ANDRÉ TORRES: A maioria das músicas possui “linhas” de guitarra que foram compostas por mim. Que me lembre, apenas em uma vinheta a “linha” de guitarra não foi composição minha.


TÁ PRA PARIR: Em qual função artística você se considera mais maduro: como compositor ou como intérprete? Por quê?


ANDRÉ TORRES: Penso que as duas estão caminhando juntas. Na verdade, uma depende da outra, considerando que a composição para ser convincente, depende de um trabalho de interpretação mais elaborado, mais cuidadoso, que complete a música.


TÁ PRA PARIR: Quais são suas perspectivas com a gravação desse primeiro CD?


ANDRÉ TORRES: Acredito que, esteticamente, o CD está trazendo boas músicas. Vamos ter um CD muito bem produzido. Quanto à sua vendagem, teremos de elaborar algumas estratégias de distribuição, inclusive para outros estados.


TÁ PRA PARIR: A banda pretende realizar shows em outros Estados? Quais?


ANDRÉ TORRES: Sim, a banda tem se preparado para isso. Quanto aos lugares, esperamos aproveitar algumas oportunidades para expandir nosso espaço.


TÁ PRA PARIR: O que o público pode esperar desse novo trabalho da Soda? Há novidades em relação ao repertório? E o púbico-alvo permanece o mesmo?


ANDRÉ TORRES: O público pode esperar um trabalho muito bem elaborado, com uma pegada nova. Quanto ao repertório, algumas músicas já foram tocadas em shows anteriores, mas, mesmo assim, temos novidades, inclusive, creio que esta nova pegada vai influenciar na formação de público, no sentido de ampliá-lo.


TÁ PRA PARIR: Como você classificaria a Soda, no cenário musical brasileiro?


ANDRÉ TORRES: Uma banda alternativa que ainda está em busca de seu espaço no meio musical atual.


TÁ PRA PARIR: O CD virá com participações especiais, além dos componentes da banda? Quais? Como serão essas participações?


ANDRÉ TORRES: Tivemos a participação de alguns músicos, como bateristas, para que pudéssemos ter elementos diferentes na confecção do CD. Além desses, tivemos a participação de Elisa Cristina e de Binho que emprestaram suas vozes para algumas músicas.


TÁ PRA PARIR: Quais são suas influências musicais e de que forma elas influenciam no seu trabalho com a Soda?


ANDRÉ TORRES: Comecei a me interessar por música através do rock, é a minha base, mas sempre gostei muito de música brasileira (frevo, maracatu samba, bossa-nova) e as variações e junções que surgiram a partir dela. Vejo que fui influenciado basicamente por essas duas áreas. 

Fonte: Ascom

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