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Eleições 2014

Padre Ton: Força-tarefa será criada para executar obras de saneamento que chegam a R$ 1 bilhão



Desde que iniciou a campanha eleitoral, o candidato a governador de Rondônia, deputado Padre Ton (PT), anunciou o desafio de executar a obra de serviços do sistema de coleta, tratamento e disposição final de esgoto sanitário de Porto Velho, paralisada desde 2009 em razão de irregularidades detectadas pelo Tribunal de Contas da União, mas segundo ele outras frentes também merecem atenção, por isso vai criar uma força-tarefa para dar continuidade aos projetos.  

 

“O governo federal destinou quase R$ 1 bilhão, ainda no governo Lula, para atender não apenas Porto Velho mas também Ji-Paraná, Rolim de Moura, Jaru e Ariquemes, mas pouca coisa foi concluída. As informações que tenho e foram inclusive divulgadas pela imprensa é de que Ariquemes perdeu R$ 40 milhões, por se recursar a contratar os serviços da Caerd e buscar empresa terceirizada, sem experiência, e na Capital, que tem a maior parte dos recursos, a situação é gravíssima”, disse o candidato em Ji-Paraná, onde participou de duas entrevistas em cadeia estadual de rádio.

 

Na força-tarefa, Padre Ton pretende reunir os melhores técnicos e engenheiros para avaliar os projetos: “Vamos dedicar o tempo e o esforço necessário, com a maior agilidade possível, para que a capital de Rondônia deixe de aparecer como a que tem o pior índice de saneamento do país”.

 

No valor de R$ 644 milhões, as obras de Porto Velho foram contratadas em maio de 2009 (governo Cassol)¸ contemplando dois terços do espaço urbano da cidade e com execução prevista de 850 mil metros de redes coletoras e duas estações de tratamento de esgoto.

 

“Ocorre que o Tribunal de Contas da União detectou várias irregularidades, a mais espantosa delas o fato de não ter sido feito o projeto básico, obrigatório em qualquer licitação, havendo indicio de direcionamento e sobrepreço em R$ 120 milhões”, explica Padre Ton.

 

Depois, com a chegada do novo governo, Padre Ton esclarece que acompanhou as tratativas do governador Confúcio Moura em Brasília para ganhar tempo a fim de sanar irregularidades, apresentar o projeto e fazer nova licitação.

 

“A Comissão Mista de Orçamento do Congresso Nacional,  a seu pedido,  concordou em manter na LDO os recursos previstos, mas o governo não deu conta de apresentar projeto básico no tempo solicitado. Esse governo está acabando, e até agora uma nova licitação para esta obra tão importante, numa cidade com menos de 2% de saneamento, não foi feita”, lamenta Padre Ton.

 

Em Jaru, quinta economia de Rondônia e também carente de rede de saneamento, até agora não foi licitada a obra de R$ 52 milhões. “É um absurdo. Trata-se de município que responde de forma positiva para o nosso desenvolvimento, e tem zero de saneamento”, afirma Padre Ton, destacando que irá envidar todo esforço para que a Caerd reúna as condições de estar à frente dos projetos na força-tarefa que irá empreender. 

 

Fonte:  Mara Paraguassu

  

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