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Eleições 2014

EXPEDITO DIZ QUE VAI INSERIR RONDÔNIA NO CIRCUITO DA PESQUISA CIENTÍFICA



Candidato tucano diz que vai “tirar do papel” Fundação de Pesquisas
científicas e tecnológicas

Área das mais importantes como forma de promover mais crescimento
econômico e melhorias na saúde, principalmente da rede pública, a pesquisa
científica e tecnológica será efetivamente estimulada e incentivada num
eventual governo do candidato da coligação Frente Muda Rondônia, Expedito
Junior. Único entre os postulantes ao cargo de governador a tratar do tema
em seu plano de governo, o tucano afirma que vai “tirar do papel”, a
Fundação de Amparo ao Desenvolvimento das Ações Científicas, Tecnológicas
e Pesquisas do Estado de Rondônia (Fapero).

Criada pelo governo atual nos primeiros seis meses de sua administração,
por sugestão do economista Roberto Mangabeira Unger, ex-ministro de
assuntos estratégicos no governo do presidente Lula, a Fundação nunca
passou na verdade de mais uma jogada de marketing, na tentativa de mostrar
um governo criativo e inovador. Contratado como uma espécie de consultor
de luxo do atual governo, que pagava passagens de ida e volta aos Estados
Unidos, onde reside, Mangabeira Unger sumiu de Rondônia depois que o
governo envolveu-o em escândalo, ao acomoda-lo num apartamento alugado de
pessoas acusadas pela polícia de serem ligadas ao tráfico de drogas, ao
custo de R$ 6,5 mil mensais, embora o economista notório apenas o
utilizasse uma vez ao mês.

De acordo com um pesquisador da Universidade Federal de Rondônia (UNIR), a
lei estadual que criou a Fundação gerou na verdade um natimorto, ao
vincula-la à Secretaria do Planejamento, com orçamento de “até 1% das
receitas estaduais”. Segundo ele, o advérbio “até”, faz com que 0,0000001%
seja enquadrado no critério para a obtenção de bolsa.

Nos seis primeiros meses de atuação a Fundação funcionou numa casa
emprestada, até ser desalojada por falta de pagamento. Atualmente está
sediada em frente ao Palácio de Governo, na antiga Casa do Bispo, o que na
opinião do professor e pesquisador da Unir, que prefere não ter o nome
citado, “é bem adequado, porque o pesquisador que não conta com apoio pode
se queixar na casa do bispo”.

Passados dois anos e meio desde a criação da Fapero, só em dezembro do ano
passado foram assinadas as primeiras outorgas aos pesquisadores que
tiveram seus projetos aprovados, nos quais o Estado deveria investir R$
800 mil. Na oportunidade, o governo anunciou a publicação de outro edital
até março deste ano, para atender cerca de 200 projetos e para os quais
seriam disponibilizados R$ 20 milhões de reais. Quase nove meses depois,
não se tem notícia do edital nem sobre o andamento dos primeiros projetos
aprovados.

Para o candidato Expedito Junior, a pesquisa científica e tecnológica deve
ser inserida “num contexto de política de governo e não por capricho,
orgulho ou vaidade pessoal. Nós vamos publicar editais logo nos primeiros
dias de governo e queremos a participação de nossos pesquisadores que
estão em hospitais, como Cemetron, Ipepatro, Centro de Pesquisa em
Medicina Tropical, professores da UNIR, pesquisadores da Embrapa, Ceplac,
de faculdades particulares, enfim, vamos incentivar o desenvolvimento
científico e produtivo em nosso Estado”, afirmou Expedito, acrescentando
que a falta de seriedade nesse tipo de trabalho afasta as pessoas bem
intencionadas.

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