Quinta-feira, 26 de setembro de 2013 - 18h33
“Quando cheguei em uma cidade, fui comprar um controle para passar slide. Ao tentar usá-lo em uma palestra, percebi que não funcionava. Voltei à loja e me disseram que não poderiam trocá-lo, pois a embalagem havia sido aberta. Em uma situação bastante comum como esta, como as pessoas reagiriam? Provavelmente, logo pensariam em processar judicialmente a loja”, foi com esse exemplo que o professor Rafael Alves de Almeida, coordenador geral do FGV Law Program, da FGV Direito Rio, iniciou a palestra “Direito Empresarial Contemporâneo e Gestão de Conflitos” na noite desta quarta-feira (25), na Faculdade Porto/FGV.
O evento foi realizado para mostrar que existe um contexto no Brasil que merece crítica construtiva com relação ao sistema de resolução de conflitos e à perspectiva de atuação do advogado que pode ir muito além do que é simplesmente ensinado nas salas de aula.
"Está é uma experiência diferente com relação ao Direito. Eu vim para provocá-los a refletir sobre algumas questões de suma importância que afetam a área empresarial, civil e processual civil, em especial no que diz respeito à resolução de conflitos e a atuação do Poder Judiciário", afirma.
Rafael comenta que é preciso que os profissionais tenham consciência se o conflito nos negócios é produtivo ou improdutivo para poder atuar neste segmento. Se surge um conflito, o advogado tende a levar para a Justiça, e isso é resultado direto de uma cultura que incentiva o litígio. “Muitos advogados ainda não estão acostumados com a gestão preventiva de conflitos, pois acreditam não ser possível ganhar dinheiro sem ter um processo ajuizado na justiça”, destaca.
O professor espera que a partir desta palestra os participantes percebam o movimento de desjudicialização que existe no Brasil. Hoje o Judiciário recebe um volume muito grande processos e não tem tido condições gerenciais de resolvê-los de forma ágil, como anseia a sociedade.
"Gostei da palestra, pois o professor trouxe uma possibilidade de resolver os problemas de forma muito rápida e eficiente. Este é o nosso futuro enquanto profissionais, que soluciona questões sem precisar acionar o Poder Judiciário", afirma o advogado Ary Gurjão.
Novo advogado
O palestrante também traçou um panorama do novo perfil do advogado no Brasil. Segundo Rafael, a criatividade deve ser aliada a percepção de cada um. "Os entendimentos sobre um mesmo fato podem variar. “Hoje o direito moderno trabalha muito mais com a possibilidade de você ter inúmeras percepções do que com a certeza absoluta do 'é ou não é'. Se você entende essa diversidade sobre o mesmo assunto, você tem várias formas de resolvê-lo", diz.
Rafael apresentou dados atuais referente à atuação do advogado no Brasil. São mais de 1.200 faculdades de Direito no país, número superior ao existente nos Estados Unidos e na China. Em 2013, a quantidade de advogados no país superou a marca dos 800 mil profissionais.
Fonte: Ascom
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