Quinta-feira, 18 de setembro de 2025 | Porto Velho (RO)

×
Gente de Opinião

Educação

Mercadante reconhece dificuldade para estados e municípios pagarem piso do magistério


Yara Aquino
Agência Brasil

Brasília – O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, disse hoje (29) que o piso nacional do magistério, tal como foi aprovado, “tensiona” as contas dos estados e municípios ao longo dos anos. Ele defendeu uma solução conjunta entre governantes e professores para valorizar o professor de forma compatível com as receitas estaduais e municipais.

Sancionada em 2008, a Lei 11.738, que estabelece o piso nacional do magistério público da educação básica, determinou um valor mínimo que deve ser pago pelos estados e municípios a professores da rede pública com jornada de 40 horas semanais.

“A lei como está, ao longo dos próximos anos, tensiona demais as finanças municipais e estaduais, e temos que ter crescimento salarial dos professores que seja sustentável, progressivo e compatível com os recursos orçamentários”, disse o ministro, ao participar do Encontro Nacional de Novos Prefeitos e Prefeitas. Na avaliação de Mercadante, é importante que a questão seja resolvida ainda este ano.

De acordo com Mercadante, entidades como a Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE) e a União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime) reconhecem que a lei que trata do piso precisa de ajustes e apresentaram propostas de alteração que estão em discussão no Congresso Nacional.

“Reconhecemos que tem problemas da forma como a lei foi aprovada e há o compromisso da CNTE e Undime para se chegar a um entendimento que ajuste a legislação para valorizar o professor de forma compatível com a receita dos municípios e estados”, completou.

O ministro disse que a posição do Ministério da Educação é que o piso nacional do magistério precisa continuar crescendo de forma sustentável e progressiva, para atrair bons profissionais. Ele apontou como alternativa de financiamento a destinação dos recursos dos royalties do petróleo para a educação. “Se tivermos recursos dos royalties, vamos resolver o problema de financiamento, inclusive salarial dos professores”.

No início deste mês, o MEC anunciou que será de 7,97% o reajuste do piso salarial nacional do magistério da educação básica para 2013. Com o aumento, o piso passa de R$ 1.451 para R$ 1.567 e já será pago por estados e municípios em fevereiro.
 

Gente de OpiniãoQuinta-feira, 18 de setembro de 2025 | Porto Velho (RO)

VOCÊ PODE GOSTAR

‘Educação em Transformação’: Dr. Aparício Carvalho lança livro sobre as mudanças que moldam o futuro da educação da sociedade.

‘Educação em Transformação’: Dr. Aparício Carvalho lança livro sobre as mudanças que moldam o futuro da educação da sociedade.

O Dr. Aparício Carvalho de Moraes é um nome de destaque no cenário educacional e político-social de Rondônia, com uma trajetória bem-sucedida em amb

“Quero ser delegada”: estudante destaca importância do aulão para o Enem

“Quero ser delegada”: estudante destaca importância do aulão para o Enem

O sonho de cursar Direito, ser aprovada em um concurso e tornar-se delegada impulsiona Fabíola Guedes, de 17 anos. Filha de um produtor de café e

PS UNIR 2026 - publicados editais de Medicina com 40 vagas para o primeiro semestre

PS UNIR 2026 - publicados editais de Medicina com 40 vagas para o primeiro semestre

A Universidade Federal de Rondônia (UNIR) publicou nesta segunda-feira, dia 15 de setembro, os editais do Processo Seletivo 2026 para o curso de Medic

Presidente da Assembleia comemora sucesso do Acelero Enem 2025 em vários municípios de Rondônia

Presidente da Assembleia comemora sucesso do Acelero Enem 2025 em vários municípios de Rondônia

O projeto Acelero Enem 2025, iniciativa do presidente da Assembleia Legislativa de Rondônia (Alero), deputado Alex Redano (Republicanos), com organ

Gente de Opinião Quinta-feira, 18 de setembro de 2025 | Porto Velho (RO)