Quarta-feira, 30 de outubro de 2013 - 06h15
O Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) para pessoas privadas de liberdade e jovens que cumprem medida socioeducativa acontece nos dias 3 e 4 de dezembro. As inscrições encerram no próximo dia 5 de novembro, mas até agora, em Rondônia, 167 reeducandos já foram inscritos por técnicos da Secretaria de Justiça (Sejus). Por enquanto, 36 a mais que em 2012, quando 131 pessoas fizeram o exame.
Para Irlei Rodrigues, do Setor de Treinamento e Ensino ao Apenado (Stea/Sejus), é gratificante perceber que o interesse de participar do exame está partindo dos próprios apenados que chegam aos professores, nas unidades, em busca de informações sobre suas inscrições. “Antes tínhamos que sair convidando de sala em sala. Hoje eles nem esperam a gente chegar na sala de aula direito e já vão perguntando sobre o Enem, sobre as inscrições. É uma forma de comprovar que o trabalho está tendo resultado e que a educação é realmente um caminho para a ressocialização”, disse.
A adesão dos apenados e a procura pela inscrição no exame se devem à possibilidade de obter certificação do Ensino Médio ou ainda pleitear uma vaga no ensino superior, caso sejam aprovados. Em Porto Velho, 8 apenados que foram aprovados em edições anteriores do Enem, estão cursando faculdade na Universidade Federal de Rondônia ou em instituições particulares.
Outro fator que tem possibilitado que apenados tenham a chance de cursar uma faculdade ainda durante o cumprimento da pena é a sensibilidade do poder judiciário local em permitir este beneficio, pois mesmo o bom desempenho não garante o ingresso no nível superior. Para isso é necessária uma autorização especial da Justiça. “Além da educação em si, tem também outros benefícios agregados ao estudo como a remissão de pena. Os reeducandos estão vendo que o judiciário está mais flexível às suas solicitações e vendo outros colegas estudando, todos ficam na expectativa de conseguir também o beneficio de estudar”, comentou a professora Irlei.
Mas não é qualquer apenado que tem direito a estudar fora da unidade. Há uma série de fatores que serão analisados pelo judiciário antes de conceder a autorização, como, por exemplo, o bom comportamento. “A intenção do governo da cooperação é que cada vez mais reeducandos tenham essa chance e é por isso que a Sejus tem dado ênfase nos projetos voltados à educação, que é, sem dúvida, uma das melhores formas de ressocializar”, concluiu a secretária de Justiça, Elizete Lima.
Fonte: Taiana Maier
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