Quarta-feira, 9 de março de 2016 - 06h13
O Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Rondônia (IFRO), através da Coordenação de Apoio ao Ensino (CAE), iniciou o ano letivo dando sequência ao projeto “Aprendendo a se comunicar com as mãos”. A iniciativa visa ensinar a Língua Brasileira de Sinais (Libras) a todos os alunos do campus.
O projeto ocorre em Cacoal e nesta fase promove aulas de Libras conduzidas pela intérprete da unidade, Michelle Ayres. Segundo ela, o foco está em dar noções básicas aos alunos para que eles possam interagir através da língua de sinais. “O projeto é contínuo e acontece durante as aulas vagas. Estão previstos ainda momentos culturais com apresentações de musicalidade e teatro desenvolvidas e elaboradas pelos alunos ouvintes do campus”, revelou Michelle.
O projeto faz parte de um plano de ação arquitetado pela equipe de ensino de Cacoal com foco em dois alunos especiais do campus, que ingressaram na unidade em 2016. Um deles possui perda auditiva e o outro é surdo, fator que faz com que ambos necessitem de acessibilidade comunicacional.
Através deste projeto o Campus de Cacoal busca possibilitar igualdade de oportunidades “tem por meta minimizar as situações que impeçam ou prejudiquem a participação social dos alunos com deficiência”, destacou o diretor de ensino, Adilson Miranda.
O atendimento aos alunos portadores de necessidades especiais precisa ser mais abrangente “não queremos que o aluno saia daqui apenas capacitado academicamente, mas que também sinta o prazer de estar na escola e conviver com os colegas de forma positiva e interativa”, ressaltou a intérprete. Segundo ela, a experiência beneficia também os alunos ouvintes, que passam a desenvolver uma importante aptidão.
Na prática
Adriel Viana tem deficiência auditiva e é aluno do Curso Técnico em Agropecuária. Ele foi um dos pivôs para que esta inciativa acontecesse no IFRO. Segundo ele, a aula especial de libras facilitou o processo de comunicação com os colegas e favoreceu sua acessibilidade “alguns ainda estão aprendendo e quando falta alguma palavra ou sinal, escrevemos no celular ou fazemos alguns gestos pra conversar”, informou.
Uma das colegas com que ele mais interage é Camila Melo, também da turma de Agropecuária. Ela contou que já tinha interesse na língua de sinais antes mesmo de conhecer Adriel “eu já estudava um pouco, mas depois que passei a conviver com uma pessoa que tem a deficiência vi como era necessário aprender mais”.
Para Camila, a principal motivação foi de ajudar Adriel no processo de adaptação e de comunicação com os demais colegas “quando descobri que teria um colega de sala surdo, tive essa intenção de ajudar, pra ser mais fácil ele se comunicar com os colegas, professores e se sentir incluído. Preciso aprender muito ainda, mas ele também me ajuda e ensina alguns sinais. Acaba que aprendo ainda mais”, destacou a estudante.
Fonte: Ascom
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