Sexta-feira, 14 de outubro de 2016 - 14h39
O governo do estado de São Paulo convocará 20,9 mil professores aprovados em um concurso realizado em 2013. Os convocados vão substituir os professores que atualmente trabalham em regime temporário. A decisão será publicada amanhã no Diário Oficial.
De acordo com o governador Geraldo Alckmin, não há falta de professores no estado, mas nem todos os profissionais que estão trabalhando no momento são concursados. “Nenhum estado tem [somente concursados], até porque tem um processo muito dinâmico. Nos anos iniciais, por exemplo, temos tido menos alunos, é a mudança demográfica. O Brasil, que era um país jovem, hoje é um país maduro", disse Alckmin.
Ao comentar a reivindicação de reajuste salarial da categoria, o governador citou o problema da queda de arrecadação. “Daremos o aumento o mais rápido possível, estamos monitorando a arrecadação”, afirmou o governador.
Ele disse que a questão orçamentária está sendo permanentemente avaliada e lamentou que, em setembro, o estado tenha sofrido perda de mais de R$ 1 bilhão, comparativamente à previsão da lei orçamentária.
O secretário estadual da Educação, José Renato Nalini, considerou “legítima, justa e compreensível” a reivindicação dos professores. “Ninguém tem 'atormentado' mais os setores técnicos do governo do que o secretário da Educação. É por isso que os professores estão acreditando que haja alguma perspectiva. Temos que constatar: isso é uma tragédia. É que a arrecadação do ICMS [Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços], a maior receita paulista, cai aceleradamente.”
Ensino integral
Para Nalini, o estado tem de ser contemplado com um número de escolas integrais compatível com a sua dimensão. “Não é possível que tenhamos mais 30 escolas integrais com os recursos do Ministério da Educação [MEC], quando estados que não têm a mesma dimensão, principalmente Santa Catarina e Maranhão, contem com o mesmo número de 30 escolas [integrais].”
Nalini disse que foi surpreendido pela portaria do MEC que condiciona a abertura de escolas integrais à taxa mínima de 75% de participação no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). “Temos de convencer os estudantes de que dependerá do desempenho deles na aferição do Enem essa possibilidade do ensino integral”, afirmou.
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