Sábado, 25 de novembro de 2023 - 13h37
Encerrando quatro dias de debates, reflexões e intercâmbio de
conhecimentos, a segunda edição do Colóquio de Comunicação e Cultura na
Amazônia Rondoniense (CANOAR) concluiu suas atividades no último dia 23 de
novembro (quinta-feira). O evento, que ocorreu desde o dia 20, foi marcado por
mesas redondas, apresentações artísticas, oficinas, participação acadêmica e
comprometimento dos monitores.
Os participantes tiveram a oportunidade de explorar temas relevantes
para a região amazônica, discutindo desafios e oportunidades no cenário da
comunicação e cultura. A diversidade de perspectivas apresentadas enriqueceu as
discussões, abordando desde questões ambientais até os desafios contemporâneos
da produção jornalística na região.
No último dia de evento, os estudantes puderam acompanhar o rap de Nei
Mura, que foi o primeiro artista do Brasil a inserir ritmos indígenas no
hip-hop. Ele cantou sobre a defesa da floresta em rimas eletrizantes. Já a
rapper Jhuka Andrade trouxe a defesa dos direitos da mulher e do meio ambiente,
contando com a participação do coordenador Carlos Guerra Júnior, que também é
rapper. Além disso, o também professor do curso de Jornalismo, Thales Pimenta
(pseudônimo artístico Alt-Benji), mostrou as suas habilidades como DJ em
batidas eletrônicas que se inspiram em sons da floresta.
Na mesa de debate do dia, os professores da Unir Samilo Takara e
Allysson Martins dialogaram com os convidados Aquinei Queirós, da Universidade
Federal do Acre, e Vilso Santi, da Universidade Federal de Roraima, sobre a
pesquisa em Comunicação na Amazônia Ocidental. Na ocasião, foi apresentado o
Mestrado em Comunicação da Universidade Federal de Rondônia, que foi
recentemente aprovado pela Capes e será implementado em breve. Um dos
principais fatores para a aprovação desse Mestrado é o alto índice de pesquisa
desenvolvido pelos professores de Jornalismo da Universidade Federal de
Rondônia.
Apesar de só ter sido criado em Porto Velho há três anos, o curso de
Jornalismo já tem a sua excelência reconhecida pelo Ministério da Educação e
Cultura (MEC). O curso foi recentemente avaliado pela comissão do MEC e entrou
no seletíssimo rol dos cursos de Jornalismo do Brasil que são avaliados com
nota 5. Sendo assim, aproveitou a realização do Canoar para comemorar o fato de
ter recebido a nota máxima do Ministério da Educação e Cultura.
O próprio Canoar contribui fundamentalmente para esta avaliação máxima,
pois é a oportunidade de os estudantes interagirem com profissionais
respeitados a nível local, regional e nacional. Neste evento, especialistas e
profissionais compartilharam suas perspectivas sobre temas relevantes para a
Amazônia durante as mesas redondas. As apresentações artísticas, que trouxeram
manifestações culturais diversas, enriqueceram as experiências dos participantes,
promovendo uma imersão na riqueza cultural da região. Além disso, as oficinas
oferecidas durante o evento proporcionaram aos participantes a oportunidade de
vivenciar práticas relacionadas à comunicação e cultura, fomentando o
aprendizado prático e o desenvolvimento de habilidades específicas.
Destaca-se, neste ano, o empenho notável dos monitores, que foi crucial
para a realização eficiente do evento. Os monitores são estudantes voluntários
que cuidam da logística cotidiana do evento. Esses estudantes desempenharam
papéis fundamentais na organização, exercendo atividades que vão desde o
cuidado com os equipamentos até a produção de artes e planejamento de
divulgação.
Para o acadêmico do 2° período de jornalismo, João Victor, que atuou
como monitor do evento, a experiência foi desafiadora e, ao mesmo tempo,
instigante. "Participar do Canoar como monitor para mim foi trabalhoso,
mas ao mesmo tempo foi interessante. Foi a primeira vez que fiz parte de um
evento como esse", declarou João Victor.
Da mesma forma, Emanuele Ferreira, também acadêmica de Jornalismo do 2°
período e monitora do evento, descreveu o Canoar como uma experiência
gratificante em sua área de atuação. "O Canoar para mim foi uma
experiência gratificante na minha área de jornalismo, foi a segunda edição e já
estou participando como monitora. Tive experiências novas junto com toda a
galera do curso. É um evento para todos e sugiro que o pessoal participe da
próxima edição, pois vai ser uma experiência boa", sugeriu Emanuele.
O sucesso da segunda edição do Colóquio de Comunicação e Cultura na
Amazônia Rondoniense reforça a importância de eventos acadêmicos que promovem a
troca de experiências e o aprofundamento do conhecimento em áreas cruciais para
o desenvolvimento regional. O comprometimento dos estudantes demonstra o
potencial transformador dessas iniciativas no cenário acadêmico e profissional.
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