Sexta-feira, 2 de março de 2012 - 11h30
O Conselho Regional de Medicina de Rondônia fez, nesta quinta-feira, ao entregar a carteira com o registro do CRM a seis novos médicos, um apelo para que os novos profissionais não se submetam às regras antiéticas do subemprego e que sejam capazes de se valorizarem profissionalmente, não concordando, por exemplo, em tirarem plantão para médicos mais experientes em troca do recebimento de um terço do valor do plantão. 
A presidente do Cremero, médica Maria do Carmo Wanssa, disse citar só a prática aviltante do pagamento de plantões, mas há, também, casos de contratações por baixos salários por dirigentes de associações filantrópicas e até de fundações vinculadas a grupos políticos.
No ato desta quinta-feira, mais seis médicos recém-reformados receberam, na sede do Conselho Regional de Medicina, em Porto Velho, as credenciais médicas com as quais poderão o exercer a profissão em Rondônia.
Durante o ato, a presidente do Cremero, médica Maria do Carmo Wannsa, explicou ser a autarquia uma entidade aberta ao diálogo com todas as outras instituições públicas e privada, e que na defesa dos direitos da classe exerce papel de fiscalizadora e moderadora no contexto da execução das políticas estadual e municipais da medicina.
Ao Conselho de Medicina, segundo ainda, Maria do Carmo, não compete o papel de ingerir na execução dessas políticas, mas cumpre o papel de colaborar a partir da identificação de problemas mediante a formulação de propostas para aperfeiçoar o sistema.
Relação Médico-paciente
Ela ressaltou como fator indispensável para o sucesso profissional, o cuidado com a boa relação entre o médico e o paciente, pois é o médico, em último caso, é o receptáculo de toda insatisfação e desespero do doente. “Na maioria das vezes a culpa pela insatisfação do paciente é do sistema e não do médico, mas somos obrigados a ouvir a queixa do paciente”, frisou a dirigente.
O conselheiro do Conselho Federal de Medicina, médico José Hiran da Silva Gallo, defendeu a especialização dos recém-formados como garantia de ingresso no mercado de trabalho e explicou que em várias regiões do país ainda é muito comum a prática da chamada “escravidão médica” de pagar baixos salários e se aproveitar da falta de maior experiência para usar os serviços do profissional recém-formado para “tirar” plantão mal remunerado para àqueles médicos com três ou quatro empregos públicos.
Bruno de Almeida Pedersoli, 24 anos, formou-se em medicina na Universidade Federal de Minas Gerais e depois de ingressar no Exército como aspirante médico foi designado para servir na região de Guajará-Mirim. Já sabe que vai ser destacado pelo Batalhão de Infantaria para atuar em Costa Marques, onde, segundo ele, pretende retribuir um pouco do que o país gastou com sua formação numa faculdade pública, atendendo as pessoas numa região de grande carência médica como a Amazônia.
Participaram ainda do ato de entrega das credenciais aos novos médicos o vice-presidente do Cremero, médico Almerindo Brasil de Souza; a tesoureira, médica Simi Mirian Bennesby Marques, e os cinco outros novos médicos, dentre os quais a vereadora Mariana Carvalho.
Fonte: Carlos Araújo / Cremero
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