Sexta-feira, 8 de julho de 2016 - 05h01
A Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj) decidiu ontem (7) adiar a segunda prova de seu vestibular do dia 11 de setembro para 16 de novembro. A decisão foi tomada em reunião do Conselho Superior de Ensino, Pesquisa e Extensão. As inscrições para esta fase poderão ser feitas entre 18 de agosto e 7 de setembro. Já o exame discursivo será aplicado no dia 11 de dezembro, com inscrições abertas de 10 a 30 de outubro.
O adiamento, segundo a Uerj, se deve à grave crise financeira que atinge a instituição e que não tem perspectiva de término. Além disso, o conselho levou em conta a continuidade da greve dos estudantes, dos técnico-administrativos e docentes – que começou em março – e a das escolas públicas estaduais de ensino médio, que poderia prejudicar os candidatos.
Na última terça-feira (5), a Associação de Docentes da Uerj havia pedido a mudança da data à universidade. A presidente da entidade, Lia Rocha, disse que esta foi a segunda vez que a associação pediu o adiamento do vestibular. O primeiro pedido, apresentando em maio, queria a alteração da data do primeiro exame de qualificação, que ocorreu no dia 12 de junho, mas não foi atendido porque as inscrições já haviam sido concluídas.
Segundo a professora, a situação da universidade se agravou desde então, com o fim do contrato com empresas terceirizadas. “Agora foram todos demitidos. A empresa rompeu contrato com a Uerj, não tem nem empresa de limpeza. Teve licitação no começo do mês e não apareceu nenhuma empresa disposta a se candidatar. O bandejão continua fechado, não tem ascensorista, estamos com os salários atrasados, os estudantes com bolsas defasadas. A situação só se agravou.”
Novos alunos
Segundo Lia Rocha, as dificuldades financeiras não impedem a realização do vestibular em si, porque o processo é custeado com o pagamento das inscrições, mas o problema é receber os novos alunos na atual situação da universidade. “O que a gente está dizendo é que continuar o processo de seleção dos futuros estudantes da universidade, que vão estudar em 2017, quando a gente não começou nem 2016, é um contrassenso. A gente não tem condição de dar aula hoje. Como a gente pode garantir para estes estudantes que vamos ter condição em 2017?”, ponderou.
Mesmo que a greve de professores, servidores terceirizados e estudantes da Uerj terminasse imediatamente, segundo a sindicalista, o retorno do funcionamento das atividades na instituição estaria comprometido por causa da crise. “O que o reitor diz é que precisa de R$ 12 milhões por mês.”
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