Segunda-feira, 11 de junho de 2012 - 05h02
Para garantir que o ensino público seja de qualidade e referenciado nas demandas da sociedade, é necessário que a política educacional do governo esteja voltada para a valorização dos trabalhadores da educação, com a implementação de um plano de carreira e condições de trabalho dignas.
Infelizmente não é esta a realidade que vivem os trabalhadores da Rede Federal de Educação, que envolve as Universidades Federais, os Institutos Federais de Educação Profissional e Tecnológica, os CEFET, as Escolas Militares, os Colégios de Aplicação, o Colégio Pedro II e as Escolas Técnicas vinculadas às Universidades.
O principal demandante das políticas públicas do Estado é a parcela da população que historicamente não tem acesso à educação, saúde, transporte, saneamento, entre outros direitos sociais básicos. Particularmente nas políticas de educação, o projeto do governo para a expansão da Rede Federal de Ensino vem acompanhado de uma crescente precarização das condições de trabalho, como falta de pessoal, aumento de vagas sem o devido aumento da estrutura física das salas de aulas, laboratórios e recursos materiais, situação esta que interfere negativamente nas relações institucionais.
Dentro dessa política do governo, está presente uma desestruturação das carreiras do Magistério Superior, da Educação Básica, Técnica e Tecnológica e da carreira dos Técnicos Administrativos, causando a estagnação dos profissionais. Além disso, o achatamento salarial dos trabalhadores da educação federal é flagrante quando comparados com outras carreiras do serviço público federal.
Neste momento, as negociações com o Ministério da Educação e o Ministério do Planejamento encontram-se em compasso de espera pela inexistência de propostas concretas para a pauta de reivindicações protocoladas pelo ANDES-SN e SINASEFE. Este impasse levou à deflagração da greve dos professores federais da base do ANDES-SN (Universidades) no último dia 17 de maio, indicativo de greve da FASUBRA entidade representativa dos Técnicos Adm. Universidades a partir do dia 11 junho e a greve nacional a partir do dia 13 de junho dos trabalhadores da base do SINASEFE (Institutos Federais de educação).
Em assembleia realizada no dia 23/06/2012, no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Rondônia - Campus Porto Velho, os Professores e Técnicos Administrativos do Campus Porto Velho e da Reitoria decidiram paralisar suas atividades por tempo indeterminado a partir do dia 13 de junho de 2012 no Campus Porto Velho e a partir do dia 14 de junho na Reitoria, no intuito de junto com as Universidades e Institutos Federais Brasil a fora, somar forças e chamar a atenção do governo e da sociedade brasileira para as reivindicações abaixo elencadas:
SINASEFE Seção Sindical Porto Velho/RO
DIRETORIA EXECUTIVA
“Quero ser delegada”: estudante destaca importância do aulão para o Enem
O sonho de cursar Direito, ser aprovada em um concurso e tornar-se delegada impulsiona Fabíola Guedes, de 17 anos. Filha de um produtor de café e
PS UNIR 2026 - publicados editais de Medicina com 40 vagas para o primeiro semestre
A Universidade Federal de Rondônia (UNIR) publicou nesta segunda-feira, dia 15 de setembro, os editais do Processo Seletivo 2026 para o curso de Medic
Presidente da Assembleia comemora sucesso do Acelero Enem 2025 em vários municípios de Rondônia
O projeto Acelero Enem 2025, iniciativa do presidente da Assembleia Legislativa de Rondônia (Alero), deputado Alex Redano (Republicanos), com organ
Inscrições para cursos profissionalizantes presenciais estão abertas até domingo, 14, em Porto Velho
A variedade de cursos ofertados pelo ensino profissionalizante amplia as chances do estudante se capacitar em diferentes áreas. O Instituto Estadual