Sábado, 21 de agosto de 2021 - 17h06
A evolução da tecnologia também impacta a
educação. Há um trabalho constante feito por cientistas, engenheiros e
empresários para criar novos sistemas e plataformas capazes de tornar muito
mais fácil o aprendizado em todos os níveis, desde a educação infantil até as
universidades.
Antes da pandemia de COVID-19, o principal
efeito da tecnologia na educação brasileira era a modernização das salas de
aula. Pouco a pouco, a transição entre as escolas totalmente manuais,
funcionando apenas com giz e lousa, e as digitais, com computadores e internet
para os alunos, acontecia. Claro que essa transformação era muito mais notável
nas instituições de ensino particulares.
A pesquisa TIC Educação de 2019 relatou que
28% das escolas localizadas em áreas urbanas já contavam com plataformas
digitais que facilitavam o ensino, número que chegava a 64% nas instituições
particulares. Nas regiões rurais, porém, a proporção era bem mais baixa.
Com a pandemia, novas demandas surgiram e
escolas de todas as regiões precisaram se modernizar e permitir aos alunos a
continuidade do aprendizado à distância. Em um país como o Brasil, o desafio
causado pela desigualdade foi enorme e quase 40% dos alunos da rede pública
chegaram a ficar sem aula por não terem acesso à internet.
Especialistas notam que os desafios também se
dividiram em duas camadas: em relação aos alunos mais pobres e as áreas rurais,
o desenvolvimento de redes de internet capazes de alcançar a todos os alunos e
a distribuição de dispositivos para os mais carentes foram tarefas árduas. Para
quem já tinha boas condições financeiras, por sua vez, foi preciso atualizar e
modernizar o ensino à distância, tornando a experiência mais agradável e
produtiva.
Na maioria das cidades do Brasil, os alunos já voltaram às aulas
presenciais. Os impactos causados pela revolução no ensino à
distância, porém, continuam.
De acordo com representantes
da plataforma de ensino Meta Lecture, inovações como aulas gravadas,
melhoria do sistema interno de comunicação, melhor exploração de vídeos e
áudios e aumento dos recursos digitais das plataformas permitem que até mesmo
cursos de áreas que exigem ensino prático, como hidráulica, mecânica e
fotografia, possam acontecer online.
Cada uma dessas inovações impacta o ensino de
diversas matérias e áreas do conhecimento e permite a democratização do acesso
à educação, uma vez que mesmo pessoas que trabalham várias horas por dia e
moram em lugares afastados podem chegar em casa e fazer um curso sobre um
assunto que provavelmente não seria possível antes das evoluções tecnológicas.
O ensino à distância é apenas uma das
evoluções tecnológicas que mudam os rumos da educação. Cientistas estão
trabalhando em diversas novas possibilidades. Os óculos de realidade virtual,
por exemplo, permitem a visualização de conteúdos únicos, inacessíveis aos
olhos humanos, tornando o aprendizado e as investigações científicas mais
complexas. A chamada “gamificação” pode fazer com que crianças e adolescentes aprendam
de maneira muito divertida. O streaming torna o conteúdo acessível a qualquer
hora, em qualquer lugar.
Se algo de positivo pode ser tirado da
trágica pandemia de COVID-19, talvez seja a aceleração nas tecnologias
relacionadas à educação. Mas mesmo sem ela, o aprendizado deve ser cada vez
mais moderno tanto para crianças, quanto para adultos.
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