Quinta-feira, 14 de novembro de 2019 - 09h58
Em suas várias etapas, o Projeto Capital Empreendedor está programado para preparar empreendedores de pequenos negócios inovadores para o processo de negociação com investidores. Com os workshops, os participantes são assistidos por mentorias que os habilitarão a entender a lógica e os processos do mercado de investimentos de risco.
Os mentores orientam como receber investidores para negociar, de acordo com Samuel Almeida, diretor técnico do Sebrae em Rondônia, “Esse processo aprimorou a seleção e somente as empresas aptas puderam participar do circuito de investimento que aconteceu no mês de outubro em São Paulo”.
Nessa, que foi a terceira etapa do projeto com a realização do “Workshop de Empreendedores”, os empresários classificados para o projeto conheceram os principais mecanismos de funcionamento e critérios de decisão de um investidor de risco como; aceleradora, plataforma de crowdfunding (que é uma alternativa de produção e consumo mais colaborativa), investimento, investidor anjo, fundo de investimento entre outros. Durante o encerramento do Circuito de Investimento que reuniu 30 startups em São Paulo, investidores e empresários debateram o papel do Sebrae no apoio a novos negócios no Brasil. O Circuito é a última etapa do Programa Capital Empreendedor entre os dias 30 e 31 de outubro quando estiveram presentes mais de 80 investidores.
Com a expectativa em transmitir um conhecimento mais aprimorado sobre o cenário das startups e investimentos no Brasil, Benício Filho, fundador da Atlantic Hub investidora com sede em Lisboa, mostrou o grande avanço de novos empreendimentos nos últimos anos. A Atlantic tem escritório em São Paulo, opera em Portugal porque é um país com baixo custo de vida quando comparado com Alemanha e França, além de oferecer alta qualidade de vida. O país é reconhecido como o lugar das startups na Europa, tem um governo que desenvolve programas de fomento à competitividade da economia e atrai investimentos. Benício apresentou um cenário que tem mais de 12 mil startups operando no Brasil e São Paulo é o estado que comporta o maior número delas. Com essa demonstração apontou que os investidores passem a olhar para regiões fora do eixo Rio / São Paulo / Santa Catarina, porque o investimento em startups no Brasil cresceu de R$ 1 bilhão em 2015, para R$ 6 bilhões em 2019, portanto existem outros nichos de investimento.
Rondônia levou duas startups finalistas apoiadas pelo Sebrae, a Pranzo, App que oferece refeições acessíveis e a Wake up que trabalha com recuperação de cobranças. No jargão do ecossistema de inovação, o pitch é uma apresentação resumida de 3 a 5 minutos para provocar o interesse da outra parte (investidor ou cliente) pelo negócio da startup. O time da Wake up teve 15 pitchs e o da Pranzo conseguiu cinco, as duas conseguiram realizar vários contatos, aceleradoras interessadas, mentorias e outras interfaces que vão garantir projeção nacional com as informações essenciais e diferenciadas de suas empresas.
Para o time da Pranzo, Márcio e Eliezer, “Somos um marketplace de refeições consumidas nos restaurantes, onde retemos 10% de tudo que é consumido por meio de nosso App, vendemos para clientes finais ou para empresas que querem fornecer seu vale alimentação pela nossa plataforma. E cobramos uma mensalidade de restaurantes associados em nosso aplicativo a partir do momento que ele atingir um faturamento mínimo mensal”.
No time da Wake up, Willian e Matheus, “Somos um SaaS (ma referência de concessão de software que beneficia todos os segmentos de uma rede: empresas, clientes e investidores) com participação nos resultados (recorrência mensal). Quem nos paga são empresas do comércio e varejo. Nosso ticket médio é de R$ 1.211,00 mensal, com margem para crescimento com mais 100%”.
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