Sexta-feira, 13 de dezembro de 2019 - 08h50
Esta semana foi marcada em Brasília pela visita aos gabinetes da bancada federal de Rondônia em torno da polêmica Medida Provisória 907, que prevê, entre outras coisas, a criação da Embratur como agência de promoção internacional, porém, utilizando recursos do Sebrae para sua operacionalização.
Daniel Pereira, diretor superintendente do Sebrae em Rondônia, ponderou com os parlamentares e lideranças políticas que o Sebrae não é contra a criação da Embratur, muito ao contrário, uma vez que o Sebrae há décadas tem apoiado o turismo, especialmente na atuação de pequenos negócios que operam a atividade como hotéis, restaurantes, guias, transportes, agências de viagens etc.. “Acreditamos que existem outras soluções para que a agência seja viabilizada. Se retirarmos recursos do Sebrae, os pequenos negócios serão impactados diretamente de maneira negativa. O Sebrae continuará apoiando o Turismo por meio de orientações, capacitações, consultorias, nas discussões sobre políticas públicas e até mesmo na estruturação e destinos, apoiando a governança e fortalecendo a cadeia produtiva dessa indústria que tantos benefícios gera para o país”, disse Daniel.
Em sua agenda em Brasília, o Diretor conseguiu reunir-se com quase toda bancada e retorna a Rondônia otimista. Além do Deputado Lucio Mosquini, com quem Daniel se reuniu ainda em Porto Velho, as visitas foram feitas aos gabinetes dos senadores Acir Gurgacz, Confúcio Moura e Marcos Rogério e as reuniões com os deputados Léo Morais, Mauro Nazif e Silvia Cristina foram bem produtivas. Os parlamentares estão sensíveis à questão pois sabem que na ponta, os pequenos empreendedores precisam continuar contando com o apoio do Sebrae. Com esse apoio os pequenos negócios conseguem alcançar competitividade e gerar mais qualidade de vida, renda e desenvolvimento econômico para Rondônia. Daniel também manteve contato com as assessorias dos Deputados Expedito Netto, Jaqueline Cassol e Mariana Carvalho.
Considerando o predomínio dos pequenos negócios na economia nacional e a força do Sebrae no apoio e desenvolvimento dos empreendedores nos mais diversos segmentos, a edição desta MP causa estranheza. Retirar os recursos do Sebrae para a criação da Embratur que promoverá o turismo no exterior, significa retirar dinheiro do artesanato, da gastronomia, dos meios de hospedagens, dos produtores rurais, das startups, do trade turístico, da inovação, do comércio, dos bares e restaurantes e também dos prestadores de serviços e das pequenas indústrias.
Certamente, as decisões que serão tomadas devem focar no melhor para o país e, especialmente que continuem gerando riquezas e oportunidades. Uma coisa não pode eliminar a outra e uma solução que atenda ambas as necessidades existe e deve ser colocada em prática, mostrando a força do empreendedor brasileiro.
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