Quarta-feira, 12 de novembro de 2025 - 07h40

Mês de Outubro fechou com uma notícia preocupante para milhões de
microempreendedores individuais (MEI) em todo o país. Em 13 de outubro de 2025,
o Comitê Gestor do Simples Nacional — responsável por editar as normas que
regem o regime — publicou a Resolução nº 183/2025, que muda as regras de
enquadramento do MEI. A principal alteração impõe que todo valor recebido pelo
empreendedor em seu CPF passa a ser somado ao faturamento do seu CNPJ, para
fins de cálculo do limite anual de R$ 81 mil. Na prática, qualquer rendimento —
seja por trabalho autônomo, prestação de serviços fora da empresa ou outra
fonte — contará no teto do MEI. A mudança chega em um momento já considerado
crítico pelo setor: o limite de faturamento está há mais de sete anos sem
atualização. A nova regra, portanto, pode acelerar o desenquadramento de
milhares de empreendedores. Segundo avaliação do SIMPI (Sindicato da Micro e
Pequena Indústria), a medida representa mais um passo do Governo Federal na
direção de encerrar, na prática, a categoria MEI. Com a Resolução nº 183/2025,
o impacto pode ser sentido rapidamente:
• Desenquadramento
automático do MEI ao ultrapassar o limite anual de R$ 81 mil;
• Migração obrigatória para
microempresa (ME), porém sem possibilidade de ingresso no Simples;
• Exigência de contratação
de contador para adequação e controle contábil da nova empresa.
A nova regra deve afetar diretamente quem realiza alguma atividade
paralela ao MEI, mesmo que informal, tornando o controle financeiro mais rígido
e aumentando os custos de operação. O SIMPI afirmou que já iniciou diálogo com
deputados federais e senadores para tentar barrar os efeitos da resolução.
Parlamentares informaram que há articulações para retirar a validade da medida
ainda em 2025. Caso o Congresso aprove uma proposta sustando os efeitos da
resolução, ela poderá ser revogada antes de surtir consequências práticas sobre
o faturamento dos microempreendedores. Até que haja decisão definitiva, o
sindicato orienta que os MEIs acompanhem de perto as atualizações e ajustem
seus controles financeiros e declarações, evitando ultrapassar o limite legal.
O SIMPI reforça que segue mobilizado em defesa dos microempreendedores e
orienta quem tiver dúvidas a procurar a entidade. Estamos atentos e já
trabalhando para proteger o microempreendedor. Qualquer dúvida, procure o
SIMPI.
Assista: https://youtu.be/PYIk8_Ia9p4
Já
verificou se sua empresa é ainda Optante do Simples Nacional?
No mês de novembro, aproxima-se o encerramento do ano e surge a
necessidade de que empresários de todos os portes verifiquem a regularidade e a
manutenção de sua formalidade perante os órgãos de fiscalização. Esse
procedimento envolve MEI, microempresas, pequenas, médias e grandes empresas.
Na análise de Marcos Tavares, advogado, a verificação prévia é essencial
para os optantes do Simples Nacional, que dependem da regularidade fiscal para
permanecer no regime no ano seguinte. Ele destaca que, neste período, é
recomendável que todos consultem sua situação tributária e fiscal, observando
possíveis pendências, diferenças de valores ou dúvidas. Essas informações podem
ser acessadas pelo e-CAC, no site da Receita Federal, e, no caso dos optantes
do Simples Nacional, pelo portal específico do regime. Nesses ambientes é
possível identificar eventuais inconsistências, pagamentos divergentes ou
obrigações em aberto. Micro e pequenas empresas demandam atenção contínua,
sobretudo no que se refere à atualização cadastral e ao acompanhamento de suas
obrigações. Nesse contexto, o SIMPI e a ASSIMPI atuam em âmbito federal,
estadual e municipal, inclusive junto ao Congresso Nacional, com foco no
aprimoramento da atividade produtiva dessas empresas. A atuação das entidades ocorre
em cooperação com diferentes esferas de governo, visando fortalecer o ambiente
interno de negócios e ampliar a formalização. Tavares pontua que o objetivo é
manter empresas formalizadas e criar instrumentos que facilitem a entrada de
empreendedores que ainda estão na informalidade. De acordo com ele, o SIMPI e a
ASSIMPI irão apresentar, em breve, iniciativas voltadas à manutenção, ao
incremento e ao fortalecimento das micro e pequenas empresas, reconhecidas pela
relevância econômica e pela geração de emprego e renda no país.
Assista: https://www.youtube.com/watch?v=oS4JXFKBdhw
Projeto
aprovado no Senado altera regras do Imposto de Renda e avança para sanção
presidencial
O Senado aprovou um projeto que modifica a estrutura do Imposto de Renda
e estabelece novos limites de isenção e critérios de tributação. A proposta
segue agora para sanção da Presidência da República, etapa necessária para sua
entrada em vigência. O projeto concede isenção para contribuintes com renda
mensal de até 5 mil reais e benefícios adicionais para rendas de até 7.500
reais. Mario Franco, advogado tributarista, observa que a medida alcança
aproximadamente 25 milhões de pessoas dentro dessas faixas de rendimento. O
conteúdo do projeto representa uma mudança mais ampla no Imposto de Renda, pois
inclui a criação da tributação sobre dividendos como forma de compensação da
nova isenção. Essa tributação não se dará em caráter duplicado. O modelo
proposto considera a carga tributária efetiva da pessoa jurídica e da pessoa
física, e incide apenas sobre eventual diferença existente na etapa da pessoa
física. Ele explica que, caso a pessoa jurídica já esteja sujeita à carga de 34
por cento, não haveria valor adicional a ser tributado na distribuição dos
lucros. Quando a tributação efetiva da pessoa jurídica for inferior, a cobrança
poderá ocorrer na pessoa física até o limite de 10 por cento. Franco menciona
também a previsão de tributação na fonte sobre remessas ao exterior destinadas
a não residentes, ponto que poderá gerar efeitos sobre operações e
investimentos ligados ao mercado brasileiro. O conjunto de alterações apresenta
mudanças relevantes na estrutura do Imposto de Renda e tende a gerar debates e
análises nos próximos períodos, especialmente em relação aos impactos fiscais e
ao equilíbrio das regras propostas.
Assista: https://youtu.be/dHY5E_2-rzQ
Elas são
fortes: Participação feminina avança no mercado de trabalho e no
empreendedorismo
Em diferentes setores da economia e da sociedade, observa-se o
crescimento da participação feminina em funções profissionais, espaços de
decisão e atividades empreendedoras. Esse movimento ocorre de forma contínua e
acompanha transformações estruturais do mercado de trabalho. Na análise de
Vitor Stankevicius, auditor e perito contador, a presença das mulheres nas
empresas se ampliou em diversas etapas da estrutura organizacional.
Tradicionalmente, as mulheres integraram a base dos organogramas corporativos
e, ao longo do tempo, passaram a ocupar funções de gestão, gerências e
diretorias, avançando para posições estratégicas. Nas grandes organizações,
cresce o número de mulheres integrantes de conselhos de administração. Esse
avanço se estende ao poder público, com maior presença feminina em cargos do
Legislativo e do Executivo em processos eleitorais recentes. No ambiente
acadêmico, as mulheres representam a maioria em cursos de graduação como
administração, economia e direito, além de serem maioria nos programas de
mestrado e doutorado das universidades. Esse dado indica expansão da
participação feminina em áreas que influenciam a formação de profissionais para
diferentes segmentos do mercado. Stankevicius destaca ainda o Dia Mundial do
Empreendedorismo Feminino, celebrado em 19 de novembro, como marco que reforça
a relevância das empreendedoras no país. Mais de 11 milhões de mulheres atuam
como empreendedoras, contribuindo para a atividade econômica nacional. O avanço
observado consolida a presença feminina em esferas diversas e reforça a
importância de sua participação nos ambientes econômico, social e
institucional.
Assista: https://youtu.be/zG5u4BEIA50
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