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Não há soluções simples para a crise do coronavírus


Não há soluções simples para a crise do coronavírus - Gente de Opinião

Estamos, realmente, passando por tempos incomuns. Basta ver que um simples vírus, que mais parecia uma repetição de histórias passadas está causando uma reviravolta, sem precedentes, na ordem das coisas, alterando a realidade, desestabilizando a economia e até o ordenamento jurídico.  A verdade é que o novo coronavírus (Covid19) vem promovendo uma verdadeira desordem quanto à forma de solução dos problemas e demais conflitos de interesses que se apresentam no mundo, mas, particularmente, em nosso país. Tudo começou com o fato de que o vírus surgiu na China, que, como se sabe, é uma tirania que se notabiliza por esconder os fatos. Longe de querer criar teorias conspiratórias, mas, não se pode esconder que as mortes, por lá, não podem ter se restringindo aos números que são apresentados. Até porque onde os chineses estão morando, fora da China, os casos, entre eles, e a difusão do vírus se mostra muito mais elevada. Ainda que admitindo os números divulgados uma coisa não se pode negar: os chineses se prepararam para tirar partido do que aconteceria no mundo quando o vírus se espalhassem por ter, como teve, a experiência inicial. O comprovam a venda de inúmero artigos e equipamentos requeridos pela pandemia. Também, supostamente, passaram sua expertise para a Organização Mundial do Comércio-OMS que aceitou como verdade suas orientações. A divulgação, para o mundo todo, de uma epidemia respiratória com disseminação acelerada resultou num alerta mundial que ficou muito mais grave com as mortes na Itália. E, em todo mundo, passou a ser norma, mesmo contra uma grande parte dos especialistas que contestam o isolamento o “fique em casa”. Na verdade, o fique em casa fere dois direitos fundamentais do homem: o direito de ir e vir e o direito ao trabalho. Mesmo assim, nas democracias, em especial no Brasil, foi adotado como uma norma e seguido da estigmatização de quem a aceita. O grande problema disto é que, conforme pesquisa do Instituto Locomotiva se 66% se preocupam com a doença muitos mais se preocupam com a queda nas suas rendas (77%). Isto se dá porque, segundo a mesma pesquisa,  72% não têm economias para enfrentar a crise e 86% tem dificuldades para comprar comida depois de um mês em casa. Este dado fica mais agressivo quando 32% dizem que não se sustentar para além de uma semana. Em suma, para a população  mais pobre não trabalhar é mais preocupante do que contrair eventual moléstia. É isto que as autoridades da justiça, dos ministérios públicos e muito prefeitos não veem. Pensam ( não dizem) que se trata de ganância, de lucro, quando os empresários pedem para deixar o comércio aberto, mas, não entendem que se estão confortáveis, agora, com o comércio fechado, em breve, faltará dinheiro para pagar os servidores públicos. Que, de fato, o coronavírus matará mais CNPJ do que CPF. Vale dizer que mais empresas fecharão que pessoas sucumbirão aos seus efeitos. No entanto, não veem que isto, na prática, representa fomes e mortes. Por experiência e necessidade tenho contato com empresários que tiveram que fechar seus negócios e demitir um ou dois até sete empregados de seu pequeno negócio. Restaurantes que fecharam as portas, bares que já faliram, oficinas, armarinhos e outros negócios pequenos e médios que já ameaçam quebrar. A situação é complexa. Uma certeza, porém, permeia a confusão: olhar somente do ponto de vista de só uma área do conhecimento, a da saúde ou só da economia, é ter uma visão distorcida do cenário e, consequentemente, decidir de forma muito errada. Não se pode dizer como cada um deve viver sua vida. Por isto, apesar da saúde, a economia não pode parar, o consumo não pode parar. O dinheiro precisa circular. Não pode o estado, nem a justiça, nem quem quer que seja, se arvorar de dono da verdade, é colocar sua mão pesada sobre quem ainda tem recursos, empresários, empregados e servidores públicos, para arrecadar dinheiro, ou sabe-se lá para quais fins.  As soluções não são simples, nem devem ser ditatoriais, sob pena de mais miséria, mais desemprego, até inflação e desabastecimento e acelerar o cenário de depressão.

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