Terça-feira, 29 de agosto de 2023 - 09h33
O Índice de Confiança do Empresário do Comércio
(Icec) aumentou 0,3% em agosto, alcançando a marca de 110,6 pontos, na zona de
satisfação. Esse resultado marca o fim de três meses consecutivos de quedas,
embora os dados revelem um desempenho desigual dos indicadores durante o mês. A
pesquisa, realizada mensalmente pela Confederação Nacional do Comércio de Bens,
Serviços e Turismo (CNC), mostrou que, mesmo com a confiança maior em relação
ao mês anterior, os empresários do comércio estão menos otimistas em comparação
ao mesmo período do ano passado, uma vez que o Icec caiu 10,8% em relação a
agosto de 2022.
“O cenário de confiança do empresário do
comércio apresentou melhoras pontuais, mas os desafios diante das condições
econômicas persistem além das incertezas do ambiente empresarial e do mercado
de consumo”, afirma o presidente da CNC, José Roberto Tadros. Ele lembra que,
apesar de o Icec apontar aumento do grau de otimismo, isso ainda não se
traduziu em uma melhoria das expectativas anuais dos comerciantes.
Em relação ao ano passado, os dados mostram que
os comerciantes estão menos confiantes, com todos os indicadores apresentando
queda.
Expectativas moderadas
O indicador que mede a visão do comerciante
sobre o cenário atual revelou que os empresários estão um pouco mais
confiantes, com um aumento de 1% em relação a julho. No entanto, as
expectativas para os próximos seis meses estão mais moderadas, com um declínio
de 0,2%. Esse cenário proporcionou um crescimento leve das intenções de
investimento, impulsionadas principalmente pela intenção de contratar
funcionários, que teve um aumento de 0,7%. “Esse movimento, mesmo com ajustes
de sazonalidade, pode ser atribuído à aproximação de datas relevantes do
calendário de vendas no varejo neste segundo semestre, ao alívio da renda vindo
da inflação mais baixa e da resiliência do mercado de trabalho”, explica a
economista da CNC responsável pelo Icec, Izis Ferreira.
Crescimento da
inadimplência empresarial preocupa
Segundo dados do Banco Central, houve um
crescimento acelerado da inadimplência acima de 90 dias no crédito com recursos
livres entre as pessoas jurídicas desde a segunda metade de 2022. Aproximadamente
3,3% do crédito destinado às empresas está em situação de inadimplência há mais
de três meses, o maior percentual desde agosto de 2018. Nesse mesmo sentido, os
indicadores do Icec relacionados com empresa apresentaram quedas tanto no mês
quanto no ano. As análises do desempenho atual dos negócios, das expectativas
para os próximos seis meses e da intenção de investir em capital físico estão
em declínio. “As condições de operação no varejo estão mais restritas,
sobretudo nos segmentos mais dependentes de vendas a prazo e com alta
alavancagem empresarial”, explica Izis Ferreira.
Por outro lado, apesar de o nível de
endividamento e inadimplência entre os consumidores permanecer elevado, o
início do processo de redução da Selic e das taxas de juros de mercado trouxe
certo alívio. Isso repercutiu no otimismo dos comerciantes de bens duráveis
(eletroeletrônicos, móveis, decorações, cine/foto/som, materiais de construção
e veículos), com o índice de confiança desse grupo atingindo 105,3 pontos.
Maior intenção de
compra aumenta otimismo do comerciante
A pesquisa de Intenção de Consumo das Famílias
(ICF), também apurada mensalmente pela CNC, indicou maior intenção de compra
por parte dos consumidores em agosto, impulsionada pela sensação de maior
segurança no emprego atual. “Esse fator é um determinante para compras a
prazo”, destaca a economista da CNC.
Entre os segmentos do varejo, houve aumento do
otimismo durante o mês em todas as categorias: 0,1% em supermercados e
farmácias, 0,8% em vestuários e calçados e 0,9% em eletroeletrônicos, móveis,
cine/foto/som, materiais de construção e veículos. No entanto, ao considerar o
acumulado do ano, todos os grupos apresentaram redução da confiança: 11,7%,
6,6% e 12,7%, respectivamente.
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