Terça-feira, 14 de junho de 2022 - 08h53

Nos dias 14 e 15 de junho, o Comitê de Política Monetária
(Copom) do Banco Central volta a se reunir para definir o novo patamar da
Selic, a taxa básica de juros. Na atual decisão, o comitê tem a tarefa
desafiadora de avaliar o momento de encerrar o ciclo de alta. O Departamento
Econômico do Santander projeta aumento de 0,50 ponto percentual nesta reunião e
de 0,25 p.p. em agosto, movimento que deve ser o último ajuste e levará a Selic
a 13,50% ao ano.
Com os juros elevados, os investimentos em renda fixa ficam
mais atrativos. Os produtos pós-fixados, ou seja, que acompanham a variação da
taxa de juros, seguem como destaques nas nossas recomendações. O investidor
pode optar por alternativas com liquidez, como os CDBs, fundos DI e Tesouro
Selic, ou ainda com carência, como as Letras (LCIs e LCAs), que têm a vantagem
da isenção do Imposto de Renda. Além disso, alternativas em crédito privado
seguem como complemento da parcela recomendada para investimentos em renda
Fixa, visto que costumam pagar prêmios em relação aos títulos públicos. Neste
caso, o investidor encontra opções em fundos, previdência ou ainda em títulos
de empresas, como CRIs, CRAs e debêntures incentivadas, produtos também isentos
de IR para pessoa física.
Também continuamos recomendando a classe dos fundos
multimercados. Como o nome sugere, esse tipo de aplicação permite acesso aos
mercados de renda fixa, de renda variável e de câmbio, tanto no Brasil, quanto
no exterior. A flexibilidade desses ativos é imprescindível em momentos de
volatilidade elevada como o atual. E, mesmo com os juros elevados, esses fundos
têm mostrado rentabilidade interessante.
Em momentos de incerteza, muitos investidores ficam
indecisos sobre onde alocar seus recursos sem correr riscos de perder capital.
Para esse perfil, indicamos os Certificados de Operações Estruturadas (COEs).
Atualmente, o Santander oferece alternativas que acompanham diferentes índices
e todos possuem capital garantido, ou seja, se o cliente mantiver a aplicação
até o vencimento, ele terá a proteção do capital investido. Em alguns casos, há
ainda uma rentabilidade mínima garantida, independentemente do desempenho do
índice no vencimento.
Para aqueles que têm maior perfil de risco e prazo para
alocação, vemos oportunidades na renda variável. Considerando o histórico
recente do Ibovespa, a relação preço/lucro está em patamares historicamente
baixos, o que sinaliza um momento oportuno de entrada para quem possui médio e
longo prazos para investimentos. Há ainda a opção de investir em empresas
consideradas boas pagadoras de dividendos, que tendem a oscilar menos quando
comparadas às demais ações.
Em resumo, a nossa recomendação é que o investidor tenha
uma carteira diversificada, equilibrada em relação ao perfil de risco, e tenha
em mente que oscilações podem gerar oportunidades. Para ajudar a identificá-las
em meio a um leque cada vez maior de produtos, também é fundamental contar com
o apoio de um especialista que saiba quais aplicações são mais adequadas ao
momento de vida, objetivos e perfil do investidor.
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