Terça-feira, 30 de junho de 2020 - 19h05

O presidente Jair Bolsonaro assinou na tarde desta
terça-feira (30) o decreto que prorroga, por mais dois meses, o auxílio
emergencial de R$ 600, destinado aos trabalhadores informais,
microempreendedores individuais, autônomos, desempregados e pessoas de baixa
renda durante a pandemia da covid-19. Com isso, cerca de 65 milhões de pessoas
que tiveram o benefício aprovado receberão mais duas parcelas, no mesmo valor.
"Obviamente, isso tudo não é apenas para deixar a
economia funcionando, viva, mas dar o sustento para essas pessoas. Nós aqui que
estamos presentes sabemos que R$ 600 é muito pouco, mas para quem não tem nada
é muito", afirmou Bolsonaro em discurso no Palácio do Planalto.
A solenidade de prorrogação do programa foi acompanhada
pelos presidentes da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, e do Senado Federal,
Davi Alcolumbre. Diversos ministros, além do vice-presidente, Hamilton Mourão,
também participaram da cerimônia.
"São mais duas prestações e nós esperamos que, ao
final dela, a economia já esteja reagindo, para que nós voltemos à normalidade
o mais rapidamente possível", acrescentou o presidente.
A Lei 13.982/2020, que instituiu o auxílio emergencial, foi
aprovada pelo Congresso Nacional em abril e previa a possibilidade de que um
decreto presidencial prorrogasse os pagamentos, desde que mantidos os valores
estabelecidos.
Até a semana passada, o governo federal avaliava estender o
auxílio por mais três meses, mas reduzindo o valor de cada parcela de forma
decrescente, para R$ 500, R$ 400 e R$ 300, respectivamente.
"Estamos aqui para anunciar, pelo presidente, que
cumprindo o que o Congresso Nacional nos determinou, de que poderia, por ato do
Poder Executivo, prorrogar as três parcelas emergenciais, e é o que o
presidente está fazendo hoje, para garantir, por mais dois meses, a
continuidade do programa, que é essa grande rede de proteção, que permitiu,
junto com o BEM, que é o beneficio emergencial para aqueles que têm trabalho,
que preservássemos mais de 10 milhões de empregos e estendêssemos essa rede de
proteção a 65 milhões de pessoas", afirmou o ministro da Cidadania, Onyx
Lorenzoni.
O governo federal começou a pagar essa semana a terceira
parcela do auxílio.
De acordo com o presidente da Caixa Econômica Federal,
Pedro Guimarães, não será necessário um novo cadastro para receber as novas
parcelas do auxílio emergencial. Todos aqueles que tiverem o benefício aprovado
receberão os pagamentos normalmente, tanto por meio das contas digitais, quanto
pelos saques nas agências bancárias e casas lotéricas.
"Temos 65 milhões de pessoas aprovadas, temos um
milhão de pessoas que a Dataprev ainda está analisando, então todas essas
pessoas receberão não só as três parcelas, mas agora as cinco parcelas",
afirmou a jornalistas, após a cerimônia no Palácio do Planalto. O calendário de
pagamento das novas duas parcelas do programa ainda será anunciado pelo
governo.
Para quem preenche os requisitos para obter o auxílio
emergencial, o prazo para novos cadastros termina nesta quinta-feira, dia 2 de
julho. Até agora, mais de 124 milhões de solicitações foram realizadas e cerca
65 milhões de pessoas foram consideradas elegíveis. Outras 41,5 milhões,
segundo o Ministério da Cidadania, foram apontadas como inelegíveis, por não
atenderem aos critérios do programa.
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