Segunda-feira, 6 de maio de 2024 | Porto Velho (RO)

×
Gente de Opinião

Economia

A situação positiva do Brasil no panorama global depois da pandemia

Com inflação sobre controle e recorde de mão de obra ocupada o Brasil é um país cada vez mais atrativo para o capital externo


Foto: Internet - Gente de Opinião
Foto: Internet

Não há como negar que o cenário no Brasil é muito mais positivo do que quase 90% dos demais países do mundo. Basta verificar, por exemplo, que a Austin Rating, uma das maiores consultorias do mundo,  divulga que o Brasil tem a 4ª menor inflação do G20 em 2022, graças à deflação por 3(três) meses consecutivos e, agora, . No acumulado de janeiro a setembro, a taxa de 4,1% é maior apenas do que a do Japão (2,8%), da Arábia Saudita (2,7%) e da China (1,9%). Ainda mais se formos comparar com a nossa vizinha diferente da vizinha Argentina, que têm a maior taxa do G20, com  66,1% , no acumulado de janeiro a setembro, e estimativa de superar 100% e superando em muito o 2º lugar, a Turquia, com taxa acumulada de 52,4% no mesmo período.


 

A grande maioria dos países sofre com inflação alta, preços elevados dos combustíveis e até com desabastecimento


A grande realidade é que, no exterior, os países sofrem para controlar a alta de preços e, uma coisa muito pior, manter a normalidade do abastecimento de combustíveis e alimentos. Na zona do euro, por exemplo, a inflação aumentou 1,2% em setembro (o mercado projetava alta de 0,9%), o que elevou a taxa anual a impensáveis 10%, um novo e péssimo recorde negativo. Já nos Estados Unidos, o índice PCE Deflator, o mais usado pelo Federal Reserve (Fed), teve uma leve melhora, subindo 0,4% no mês, mas a inflação de 6,2% em 12 meses também ainda é muito alta. O Fed, aplicando o remédio amargo, elevou em 0,75% a taxa de juros americana. É a terceira alta consecutiva e está longe de ser a última. No Velho Continente, o Banco Central Europeu também adotou uma postura mais agressiva, elevando os juros em 0,75 p.p., e o Banco da Inglaterra subiu a taxa em 0,50 p.p. Não há como não se comparar e ver que a situação da inflação no Brasil está sobre controle e é uma das melhores até porque o ciclo de elevação dos juros tende a se findar. Como se não bastasse a ocupação alcançou um nível nunca antes visto neste país, com mais  100 milhões de trabalhadores, um recorde da série iniciada em janeiro de 2012, segundo nota elaborada pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), bem como, segundo dados  do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) o Brasil registrou um saldo de 278,6 mil empregos gerados no mês de Agosto. O saldo do Caged já é positivo em 1,853 milhão de vagas para o ano e a estimativa é a de que até o final do ano sejam criados mais de 2 milhões de novos empregos, o que deve fazer com que o Produto Interno Bruto-PIB brasileiro, a soma de todos os produtos e serviços que se produz no ano, ultrapasse os 3%. 


 

Com a recuperação da atividade econômica, aumento da corrente do comércio e Ibovespa positivo Brasil atrai mais investidores

O Brasil, ainda por cima, vem sendo considerado um bom negócio para os investidores. O Ibovespa, principal índice da bolsa brasileira, obteve o melhor desempenho do mundo no acumulado do ano, com retorno de +5% em reais e de +8% em dólares. Para efeito de comparação, o S&P 500 acumulou uma baixa de 25% em 2022. As ações das empresas brasileiras estão tão atrativas (mesmo com a taxa Selic em 13,75%), por conta  dos baixos preços e do nível de Prêmio de Risco em 9,4%, patamar superior à média histórica. Também, em relação ao fluxo do comércio exterior, No acumulado Janeiro até a 2º Semana de Outubro, em comparação a Janeiro/Outubro de 2021, as exportações cresceram 18,8% e somaram US$ 266,72 bilhões. As importações cresceram 28,4% e totalizaram US$ 216,87 bilhões.  Assim a balança comercial apresentou um superávit de US$ 49,84 bilhões , menos -10,5% do que no ano passado, mas a corrente de comércio registrou um aumento de 22,9%, atingindo US$ 483,59 bilhões. É um resultado excepcional verificar que, em 2015 e 2016, o país experimentou, com o governo de Dilma Roussef, a maior recessão de sua história, com uma queda de -7% do PIB, o que ocasionou que, nos quatro anos anteriores ao governo Bolsonaro, não se conseguiu recuperar a atividade econômica e assim o PIB cresceu, respectivamente 1,06% e 1,12%, ou seja, na média um crescimento negativo de -1,2%. O governo Bolsonaro, mesmo com dois anos de pandemia, conseguiu um saldo positivo de 4,49%, ou seja, na prática, um crescimento de 1,1%, com todos os problemas que teve, inclusive a Guerra da Ucrãnia. 

Gente de OpiniãoSegunda-feira, 6 de maio de 2024 | Porto Velho (RO)

VOCÊ PODE GOSTAR

Startups de Bioeconomia de Rondônia participam do Inova Amazônia 2024

Startups de Bioeconomia de Rondônia participam do Inova Amazônia 2024

Nos dias 09 e 10 de maio, o Centro de Convenções Vasco Vasques, em Manaus (AM), será palco do Inova Amazônia 2024, um evento do Sistema Sebrae que r

Vinte indústrias já aderiram ao Brasil Mais Produtivo em Rondônia

Vinte indústrias já aderiram ao Brasil Mais Produtivo em Rondônia

Vinte indústrias já fecharam contrato em Rondônia para serem atendidas pelo Brasil Mais Produtivo, programa coordenado pelo Governo Federal, e que t

Como o Giro Empreendedor impulsionou o pequeno negócio de uma vendedora ambulante de bolos

Como o Giro Empreendedor impulsionou o pequeno negócio de uma vendedora ambulante de bolos

"De ambulante à empresária", este é o título da palestra que Romária Pessoa da Silva ministra atualmente e inspira centenas de pequenos empreendedores

Sebrae e FEEMPI/SIMPI buscam parceria com o curso de Contabilidade da UNIR

Sebrae e FEEMPI/SIMPI buscam parceria com o curso de Contabilidade da UNIR

A nova Reitora da Universidade Federal de Rondônia (Unir), professora Marília Pimentel, foi convidada pela Federação das Entidades Estaduais de Micr

Gente de Opinião Segunda-feira, 6 de maio de 2024 | Porto Velho (RO)