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Economia - Nacional

Volta a subir, em novembro, o endividamento das famílias de P.Velho


 

SINAL VERMELHO-Cresce em 80% o número de famílias de Porto Velho que, com contas em atraso, não tem mais condições de pagar suas contas em novembro.

Na pesquisa nacional do mês de novembro de intenção de consumo, divulgada pela Confederação Nacional do Comércio (CNC), em termos de Brasil, a crescente confiança do consumidor e a sua disposição para as compras se refletiu no aumento do número de famílias endividadas, que cresceu de 58,6% em outubro para 59,8% em novembro, segundo a Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (PEIC). Movimento similar ocorreu com as famílias de Porto Velho cuja inadimplência cresceu, em novembro, de 67% para 69% das famílias com o endividamento local continuando alto e 15% maior do que o nacional. Também o percentual das famílias com dívidas ou contas em atraso no país registrou uma alta, de 23,4% em outubro para 24,8% em novembro enquanto que, em Porto Velho, esta alta foi de 29% para 31% das famílias. Por outro lado, o número de famílias que dizem não ter condições de honrar suas dívidas, em termos de Brasil, apresentou uma queda de 0,5 pontos percentuais, registrando 9% em novembro um dado muito diferente do local onde houve um aumento de 80% das famílias que dizem não ter condições de pagar suas contas, em novembro, apesar das condições favoráveis de renda e crédito, além de facilidades de aquisição, alongamento de prazos e queda dos juros praticados que deveriam evitar uma escalada da inadimplência no médio prazo. Ainda assim a inadimplência das famílias de Porto Velho, que era bem mais baixa que a média nacional apenas se igualou a ela com os mesmos 9%. O tempo médio com pagamento em atraso em Porto Velho que foi, em outubro, de 44,1 dias subiu para 54,7 dias. Já o tempo médio de comprometimento com dívidas, que, em Porto Velho, foi era de 6,8 meses em outubro subiu para 7 meses.

Síntese dos resultados Setembro/Outubro/Novembro de 2010 (Em %)


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Em novembro o percentual de famílias que se consideram muito endividadas subiu de 9,6 em outubro, para 15,7% em novembro. Os que se consideram mais ou menos endividadas, tiveram um aumento de 22,6% em setembro, para 25% em novembro. As famílias que se dizem pouco endividadas caíram de 34,3%, em setembro, para 28,6% em novembro, ou seja, uma queda de 16,6%. As que não tinham dívidas também caíram dos 33,5%, em outubro, para 30,6% em novembro. Entre as famílias em atraso predominam as com contas atrasadas acima de 90 dias de atraso (40,6%) seguida dos que tem dividas em até 30 dias (38,7%), e as com atraso entre 30 e 90 dias são 20%. Apenas 0,6% não souberam dizer ou não responderam. A parcela da renda comprometida com dívidas, porém, teve uma queda de 29,2%, em outubro, para 28,4% em novembro. O nível de renda das famílias com comprometimento de mais de 50% da renda subiu de 20,4% em outubro para 21,2% em novembro. Entre 11 e 50% estão comprometidas as rendas de 40,7% das famílias e 29,5% tem um comprometimento abaixo de 10%.

Fonte: Sílvio Persivo
 

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