Terça-feira, 2 de dezembro de 2008 - 17h21
Ivy Farias
Agência Brasil
São Paulo - As vendas de caminhões caíram 21,98% no mês de novembro, segundo informou hoje (2) a Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave).
Comparado com o mesmo mês do ano passado, novembro registrou uma queda de 0,17%. Em números absolutos, foram emplacados 9.440 caminhões. O setor, que estava crescendo, sentiu os primeiros efeitos da crise financeira internacional. Em outubro, as vendas de caminhões cresceram 0,5% com relação ao mesmo mês do ano passado e 23,48% em face a outubro de 2007. Ao total, foram vendidos 12.100 veículos.
Mas, agora, aos poucos, a indústria de caminhões começa a mostrar os primeiros sinais de fraqueza. No começo do ano, por exemplo, o prazo de espera por um caminhão da Volvo poderia chegar até 120 dias. Hoje, são apenas 30, marca considerada normal pela montadora.
A Volvo, porém, prevê uma queda de 10% a 20% em todo o mercado, em 2009. A empresa já começou a demitir: 180 funcionários efetivos foram dispensados e 250 não tiveram seus contatos de trabalho temporários renovados.
O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), por exemplo, registrou uma queda sensível no programa de financiamento de caminhões, o Procaminhoneiros. Até outubro de 2007, 1.819 operações foram aprovadas pelo banco. Neste ano, no mesmo intervalo, 1.547 operações foram aprovadas.
"A economia está desacelerando mesmo", constatou José Antonio Ribeiro Costa, gerente de operações da Transportadora Binotto. Segundo ele, o movimento da empresa caiu cerca de 30% se comparado ao mês passado. "Acho importante considerar que outubro foi um mês muito forte, que superou todas as expectativas. Sentimos que, em novembro, voltou ao normal", disse.
Para Costa, "2008 foi um ano muito bom. Este ano nós ultrapassamos todas as nossas metas de vendas", afirmou. O gerente da transportadora acredita que os bons resultados, até agora, garantem tranqüilidade para o próximo ano. "Por hora, estamos enfrentando a crise com serenidade. Não temos, por exemplo, o risco de demissões", completou.
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