Quarta-feira, 14 de dezembro de 2011 - 17h35
Nesta quarta-feira (14/12) o senador Eduardo Braga (PMDB) foi à tribuna do Senado para defender a renovação da Zona Franca de Manaus por mais cinquenta nos e sua expansão para a região metropolitana da capital amazonense. Em discurso, ressaltou a importância da floresta em pé como ativo econômico relevante para o crescimento da produção industrial do estado em meio à turbulência mundial.
“Enquanto quase todos os estados da Federação exibem queda na sua produção industrial, consequência da crise financeira internacional que se estende ao Brasil, o Amazonas sustenta a liderança nacional, com uma expansão de mais de 16% de sua indústria no terceiro trimestre deste ano, em relação ao trimestre anterior”, afirmou.
Para ele, o bom desempenho da economia amazonense está diretamente ligado à ausência de pressão sobre a maior floresta tropical do mundo, graças à atividade industrial da ZFM. Ao mencionar os valores intrínsecos à floresta, Braga citou recente artigo veiculado pela imprensa local sobre a riqueza mineral da região, segundo o Mapa Geológico do Amazonas, elaborado por sua determinação na época em que ainda era governador.
Considerando as reservas identificadas por este Mapa, e calculando seu valor a partir dos preços praticados por bolsas mundiais de minérios, em 2008, seria possível estimar uma receita de R$ 4,3 trilhões, correspondente a quase 100 vezes o Produto Interno Bruto (PIB) do Amazonas em 2009, que foi de R$ 4,7 bilhões.
“A biodiversidade existente na floresta tem um valor econômico incalculável. Se fosse possível dimensioná-la em sua exata extensão teríamos o valor de muitos Pré-Sal”, se referindo à maior reserva brasileira de petróleo, descoberta sob a camada de sal no oceano.
Braga enfatizou a ocorrência de minerais de grande relevância econômica e tecnológica para o mercado internacional, como cassiterita, bauxita, urânio, caolin, ouro, ferro e nióbio. Este último, um minério nobre utilizado no preparo de ligas com o ferro para a construção de pontes e locomotivas.
“Somente as reservas de nióbio, de 82 milhões de toneladas, localizadas no Morro de Seis Lagoas e em São Gabriel da Cachoeira, seriam suficientes para atender a demanda mundial nos próximos 400 anos e valeriam cerca de U$ 1, trilhão”, disse.
Eduardo Braga concluiu afirmando que o grande desafio para esta e as futuras gerações “é explorar esses enormes recursos minerais preservando e conservando a floresta, daí a importância da ZFM, responsável pela geração de 125 mil empregos, receita de R$ 40 bilhões e, o mais importante, nenhum dano importante ao meio ambiente”.
Fonte: Ligia Cirino
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